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18/09/2001
-
18h32
ELAINE COTTA
da Folha Online
Apesar do temor de que a economia mundial possa sofrer sérios impactos depois que os EUA foram alvo dos ataques terroristas da última terça-feira, o risco-país da Argentina mostrou recuo de 2,1% hoje depois de ter disparado 11,8% ontem.
A taxa, que mede o nível de desconfiança do investidor estrangeiro nos mercados emergentes, caiu 2,1%, para 1.617 pontos básicos. A recuperação foi influenciada principalmente pelos ganhos registrados hoje no mercado de títulos da dívida de países emergentes.
O FRB, que é o bradie argentino mais negociado no exterior, subiu 1,8%, comercializado a 73,3% de seu valor de face. A valorização também atingiu o Global 2008, papel de maior liquidez, e que teve alta de 1,3%, cotado a 62% do valor de face.
Apesar dessa ligeira recuperação, o risco-país argentino continua num patamar bastante elevado e a tendência de queda se tornará mais distante caso se confirmem as previsões negativas sobre o crescimento da economia mundial.
Os prejuízos das companhias norte-americanas (principalmente no setor aéreo e de seguro) poderá acelerar ainda mais o desaquecimento da economia global. Alguns analistas já acreditam em recessão e algumas expectativas mais pessimistas não descartam a possibilidade de uma depressão na economia mundial.
Em meio a crise que já era enfrentada pelo país vizinho, esse cenário não é em nada tranquilizador.
Bolsa tem alta
O índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires fechou em alta de 0,38%, somando 268,6 pontos, depois de ter registrado muita volatilidade durante todo o dia.
O mercado argentino acompanhou as incertezas das Bolsa norte-americanas, que tiveram mais um dia de queda em Nova York. A Bovespa também influenciou os negócios portenhos. O mercado brasileiro, que operou em queda durante todo o dia, fechando praticamente estável.
Leia mais no especial sobre Argentina
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Risco-país argentino recua mas ainda há dúvidas sobre recuperação
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da Folha Online
Apesar do temor de que a economia mundial possa sofrer sérios impactos depois que os EUA foram alvo dos ataques terroristas da última terça-feira, o risco-país da Argentina mostrou recuo de 2,1% hoje depois de ter disparado 11,8% ontem.
A taxa, que mede o nível de desconfiança do investidor estrangeiro nos mercados emergentes, caiu 2,1%, para 1.617 pontos básicos. A recuperação foi influenciada principalmente pelos ganhos registrados hoje no mercado de títulos da dívida de países emergentes.
O FRB, que é o bradie argentino mais negociado no exterior, subiu 1,8%, comercializado a 73,3% de seu valor de face. A valorização também atingiu o Global 2008, papel de maior liquidez, e que teve alta de 1,3%, cotado a 62% do valor de face.
Apesar dessa ligeira recuperação, o risco-país argentino continua num patamar bastante elevado e a tendência de queda se tornará mais distante caso se confirmem as previsões negativas sobre o crescimento da economia mundial.
Os prejuízos das companhias norte-americanas (principalmente no setor aéreo e de seguro) poderá acelerar ainda mais o desaquecimento da economia global. Alguns analistas já acreditam em recessão e algumas expectativas mais pessimistas não descartam a possibilidade de uma depressão na economia mundial.
Em meio a crise que já era enfrentada pelo país vizinho, esse cenário não é em nada tranquilizador.
Bolsa tem alta
O índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires fechou em alta de 0,38%, somando 268,6 pontos, depois de ter registrado muita volatilidade durante todo o dia.
O mercado argentino acompanhou as incertezas das Bolsa norte-americanas, que tiveram mais um dia de queda em Nova York. A Bovespa também influenciou os negócios portenhos. O mercado brasileiro, que operou em queda durante todo o dia, fechando praticamente estável.
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