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19/09/2001
-
08h30
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O Copom (Comitê de Política Monetária) continua hoje, a partir das 16h30, a sua reunião mensal para decidir sobre a taxa de juros Selic que vai vigorar nos próximos 30 dias.
A taxa está em 19% ao ano, desde o dia 18 de julho.
Analistas de mercado acreditam que o Banco Central não deverá mexer no juro mais uma vez. A avaliação é de que não há espaço para redução da taxa, uma vez que a inflação está pressionada.
Uma elevação agora, para os economistas, também seria precipitada. 'Para elevar a taxa, o BC teria um constrangimento com relação ao crescimento da atividade econômica'', afirma o economista do Banco BBV, Luís Afonso Lima, lembrando que, no segundo trimestre do ano, a economia brasileira já teve uma retração de 0,99% do PIB em relação ao primeiro trimestre do ano.
O economista chefe do Unibanco Assets Management, Alexandre Mathias, acredita que ainda é cedo para o Copom elevar os juros. Segundo ele, se a taxa de câmbio bater na casa dos R$ 2,90 e o cenário internacional realmente piorar, aí sim, o BC deveria aumentar a taxa. Mas, por enquanto, Mathias avalia que uma elevação da Selic traria mais prejuízos para a atividade econômica.
O próprio presidente do BC, Armínio Fraga, já deu sinais, na última segunda-feira, de que não há espaço para mexer na taxa agora. 'Não temos muita folga'', disse Fraga em entrevista coletiva para analisar os efeitos do atentado terrorista aos Estados Unidos sobre a economia brasileira.
Copom anuncia à noite se mantém ou reduz taxa de juros
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da Folha Online, em Brasília
O Copom (Comitê de Política Monetária) continua hoje, a partir das 16h30, a sua reunião mensal para decidir sobre a taxa de juros Selic que vai vigorar nos próximos 30 dias.
A taxa está em 19% ao ano, desde o dia 18 de julho.
Analistas de mercado acreditam que o Banco Central não deverá mexer no juro mais uma vez. A avaliação é de que não há espaço para redução da taxa, uma vez que a inflação está pressionada.
Uma elevação agora, para os economistas, também seria precipitada. 'Para elevar a taxa, o BC teria um constrangimento com relação ao crescimento da atividade econômica'', afirma o economista do Banco BBV, Luís Afonso Lima, lembrando que, no segundo trimestre do ano, a economia brasileira já teve uma retração de 0,99% do PIB em relação ao primeiro trimestre do ano.
O economista chefe do Unibanco Assets Management, Alexandre Mathias, acredita que ainda é cedo para o Copom elevar os juros. Segundo ele, se a taxa de câmbio bater na casa dos R$ 2,90 e o cenário internacional realmente piorar, aí sim, o BC deveria aumentar a taxa. Mas, por enquanto, Mathias avalia que uma elevação da Selic traria mais prejuízos para a atividade econômica.
O próprio presidente do BC, Armínio Fraga, já deu sinais, na última segunda-feira, de que não há espaço para mexer na taxa agora. 'Não temos muita folga'', disse Fraga em entrevista coletiva para analisar os efeitos do atentado terrorista aos Estados Unidos sobre a economia brasileira.
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