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19/09/2001
-
13h06
IVONE PORTES
da Folha Online
As dúvidas do mercado sobre qual será a reação dos EUA ao atentado terrorista ocorrido no último dia 11 continuaram pressionando as negociações no câmbio, o que levou a moeda norte-americana a fechar a manhã com alta de 0,66% em relação ao real, a R$ 2,710 na compra e R$ 2,712 na venda.
O dólar comercial ficou a maior parte da manhã no patamar de R$ 2,700, com alta de 0,22% sobre o fechamento de ontem, mas a partir das 11h40 acentuou a valorização, refletindo o comportamento negativo das Bolsas norte-americanas. Segundo analistas, a instabilidade nos EUA eleva a procura por "hedge" (proteção), o que pressiona o dólar.
A preocupação do mercado com o desaquecimento da economia norte-americana, que já era frequente antes dos atentados terroristas no país, é ainda maior agora. Isso reduz a liquidez nos negócios, ou seja, a participação dos investidores, e impossibilita uma queda na cotação do dólar em relação ao real.
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre a trajetória do juro básico brasileiro é outra questão que provoca cautela nos mercados, embora haja um consenso de manutenção da taxa em 19% ao ano.
Já a Bolsa de Valores de São Paulo conseguiu sustentar o movimento positivo pela manha, chegando ao final da primeira etapa do pregão viva-voz com alta de 0,43%, apesar das quedas de 3,73% na Nasdaq e 2,28% na Dow Jones.
O índice da Bovespa abriu praticamente estável e chegou a atingir alta de 2,66%, impulsionada, principalmente, pela correção no preço das ações do setor de telecomunicações. O papel preferencial da Telemar, o mais negociado, chegou a subir 3,16%, mas inverteu o movimento perto das 13h e fechou a manhã com desvalorização de 0,45%.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Veja a cotação do dólar durante o dia
Dólar sobe 0,66% e supera R$ 2,70; Bovespa tem alta de 0,43%
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As dúvidas do mercado sobre qual será a reação dos EUA ao atentado terrorista ocorrido no último dia 11 continuaram pressionando as negociações no câmbio, o que levou a moeda norte-americana a fechar a manhã com alta de 0,66% em relação ao real, a R$ 2,710 na compra e R$ 2,712 na venda.
O dólar comercial ficou a maior parte da manhã no patamar de R$ 2,700, com alta de 0,22% sobre o fechamento de ontem, mas a partir das 11h40 acentuou a valorização, refletindo o comportamento negativo das Bolsas norte-americanas. Segundo analistas, a instabilidade nos EUA eleva a procura por "hedge" (proteção), o que pressiona o dólar.
A preocupação do mercado com o desaquecimento da economia norte-americana, que já era frequente antes dos atentados terroristas no país, é ainda maior agora. Isso reduz a liquidez nos negócios, ou seja, a participação dos investidores, e impossibilita uma queda na cotação do dólar em relação ao real.
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre a trajetória do juro básico brasileiro é outra questão que provoca cautela nos mercados, embora haja um consenso de manutenção da taxa em 19% ao ano.
Já a Bolsa de Valores de São Paulo conseguiu sustentar o movimento positivo pela manha, chegando ao final da primeira etapa do pregão viva-voz com alta de 0,43%, apesar das quedas de 3,73% na Nasdaq e 2,28% na Dow Jones.
O índice da Bovespa abriu praticamente estável e chegou a atingir alta de 2,66%, impulsionada, principalmente, pela correção no preço das ações do setor de telecomunicações. O papel preferencial da Telemar, o mais negociado, chegou a subir 3,16%, mas inverteu o movimento perto das 13h e fechou a manhã com desvalorização de 0,45%.
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