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20/09/2001
-
07h45
da Folha de S.Paulo
O dólar fechou em baixa em relação às principais moedas da Europa e ao iene ontem.
A queda da moeda dos Estados Unidos acompanhou as desvalorizações dos preços das ações nas Bolsas norte-americanas.
O euro fechou em alta de 0,73% em relação ao dólar, a US$ 0,9274, no fechamento do mercado europeu. No dia anterior, a moeda européia havia fechado a US$ 0,9207. Em relação ao marco alemão, o dólar se desvalorizou 0,71%. A queda em relação ao franco francês foi de 0,70%.
Após uma nova intervenção do Banco do Japão, a moeda japonesa perdeu força e, no final das negociações, o dólar fechou com desvalorização de 0,01% em relação ao iene, cotado a 117,47 ienes.
O BC japonês teve de intervir no mercado pela segunda vez nesta semana para evitar a alta do iene.
De acordo com operadores, o Banco do Japão comprou entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões nesta semana.
Dentre todas as economias do G-7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo), o Japão é o país que mais teme a depreciação do dólar. O país enfrenta a estagnação de sua economia, com deflação e desemprego recorde. Um iene fraco pode favorecer suas exportações, já abaladas pela desaceleração mundial. Um iene forte complicaria ainda mais o quadro.
Para os outros bancos centrais, o enfraquecimento do dólar ainda não é considerado com um problema. Em julho passado, o presidente do Banco da Inglaterra chegou a mostrar preocupação com fortalecimento do dólar, que atingira recordes de alta em relação às outras modas mundiais.
Para analistas, o movimento coordenado de redução das taxas de juros, já anunciada pelo Fed, Banco Central Europeu (BCE) e bancos centrais do Japão e da Inglaterra, terá pouco efeito para restaurar a confiança em uma recuperação da economia mundial.
A Nova Zelândia se juntou ao movimento ontem e cortou sua taxa de juros em 0,5 ponto percentual, para 5,25% ao ano. A Coréia do Sul também reduziu a sua taxa em meio ponto, para 4% ao ano. Neste fim de semana, os ministros das Finanças dos países da União Européia se reúnem na Bélgica para discutir a atual situação da economia mundial.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Moeda dos EUA cai em relação ao marco e euro
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O dólar fechou em baixa em relação às principais moedas da Europa e ao iene ontem.
A queda da moeda dos Estados Unidos acompanhou as desvalorizações dos preços das ações nas Bolsas norte-americanas.
O euro fechou em alta de 0,73% em relação ao dólar, a US$ 0,9274, no fechamento do mercado europeu. No dia anterior, a moeda européia havia fechado a US$ 0,9207. Em relação ao marco alemão, o dólar se desvalorizou 0,71%. A queda em relação ao franco francês foi de 0,70%.
Após uma nova intervenção do Banco do Japão, a moeda japonesa perdeu força e, no final das negociações, o dólar fechou com desvalorização de 0,01% em relação ao iene, cotado a 117,47 ienes.
O BC japonês teve de intervir no mercado pela segunda vez nesta semana para evitar a alta do iene.
De acordo com operadores, o Banco do Japão comprou entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões nesta semana.
Dentre todas as economias do G-7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo), o Japão é o país que mais teme a depreciação do dólar. O país enfrenta a estagnação de sua economia, com deflação e desemprego recorde. Um iene fraco pode favorecer suas exportações, já abaladas pela desaceleração mundial. Um iene forte complicaria ainda mais o quadro.
Para os outros bancos centrais, o enfraquecimento do dólar ainda não é considerado com um problema. Em julho passado, o presidente do Banco da Inglaterra chegou a mostrar preocupação com fortalecimento do dólar, que atingira recordes de alta em relação às outras modas mundiais.
Para analistas, o movimento coordenado de redução das taxas de juros, já anunciada pelo Fed, Banco Central Europeu (BCE) e bancos centrais do Japão e da Inglaterra, terá pouco efeito para restaurar a confiança em uma recuperação da economia mundial.
A Nova Zelândia se juntou ao movimento ontem e cortou sua taxa de juros em 0,5 ponto percentual, para 5,25% ao ano. A Coréia do Sul também reduziu a sua taxa em meio ponto, para 4% ao ano. Neste fim de semana, os ministros das Finanças dos países da União Européia se reúnem na Bélgica para discutir a atual situação da economia mundial.
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