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20/09/2001
-
09h10
FERNANDO RODRIGUES
da Folha de S.Paulo, em Nova York
O presidente do Federal Reserve (o banco central dos EUA), Alan Greenspan, pediu ontem a líderes no Congresso que tenham cautela na hora de aprovar um pacote de novas medidas para ajudar na recuperação da economia.
Segundo a Folha de S.Paulo apurou com pessoas do mercado financeiro em Nova York que tiveram contato com congressistas no final do dia, a preocupação de Greenspan é que o Congresso faça uma distinção entre o que são efeitos dos atentados terroristas do dia 11 deste mês e as dificuldades naturais de qualquer sistema de livre mercado.
Há o temor de que empresas de vários setores consigam utilizar a crise dos atentados para tentar se livrar de problemas estruturais existentes antes da atual crise _e que só têm relação com o sistema de livre mercado.
A intenção do governo do presidente George W. Bush é ajudar as companhias aéreas norte-americanas, que estão realmente sofrendo grandes perdas por causa dos atentados.
Estima-se em cerca de US$ 300 milhões a perda diária de receita por causa da redução do número de passageiros desde o dia 11.
As companhias aéreas já estavam enfrentando problemas antes da crise dos atentados. Queriam cerca de US$ 12 bilhões. Agora, o valor pedido pulou para US$ 24 bilhões.
Greenspan teve ontem uma pouco usual reunião a portas fechadas no Congresso com os seguintes congressistas: o líder da maioria na Câmara, deputado Dick Armey (do Partido Republicano, do Texas), o líder da maioria no Senado,Thomas Daschle (do Partido Democrata, de Dakota do Sul), o líder da minoria no Senado, Trent Lott (Republicano, do Missouri), o presidente da Câmara, Dennis Hastert (Republicano, de Illinois) e o líder da minoria na Câmara, Richard Gephardt (Democrata, de Montana).
Também participaram do encontro o economista da Casa Branca Larry Lindsey e o ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos Robert Rubin, que hoje é o presidente do comitê executivo do Citigroup, holding que controla o Citibank.
O único congressista que tinha dado entrevista até o início da noite de ontem era Dick Armey. Ao responder a agências de notícias qual foi o conselho dado por Greenspan, o líder republicano na Câmara disse: "Nós precisamos ter uma melhor avaliação sobre o impacto geral dos ataques terroristas".
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Fed pede cautela no pacote de socorro
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da Folha de S.Paulo, em Nova York
O presidente do Federal Reserve (o banco central dos EUA), Alan Greenspan, pediu ontem a líderes no Congresso que tenham cautela na hora de aprovar um pacote de novas medidas para ajudar na recuperação da economia.
Segundo a Folha de S.Paulo apurou com pessoas do mercado financeiro em Nova York que tiveram contato com congressistas no final do dia, a preocupação de Greenspan é que o Congresso faça uma distinção entre o que são efeitos dos atentados terroristas do dia 11 deste mês e as dificuldades naturais de qualquer sistema de livre mercado.
Há o temor de que empresas de vários setores consigam utilizar a crise dos atentados para tentar se livrar de problemas estruturais existentes antes da atual crise _e que só têm relação com o sistema de livre mercado.
A intenção do governo do presidente George W. Bush é ajudar as companhias aéreas norte-americanas, que estão realmente sofrendo grandes perdas por causa dos atentados.
Estima-se em cerca de US$ 300 milhões a perda diária de receita por causa da redução do número de passageiros desde o dia 11.
As companhias aéreas já estavam enfrentando problemas antes da crise dos atentados. Queriam cerca de US$ 12 bilhões. Agora, o valor pedido pulou para US$ 24 bilhões.
Greenspan teve ontem uma pouco usual reunião a portas fechadas no Congresso com os seguintes congressistas: o líder da maioria na Câmara, deputado Dick Armey (do Partido Republicano, do Texas), o líder da maioria no Senado,Thomas Daschle (do Partido Democrata, de Dakota do Sul), o líder da minoria no Senado, Trent Lott (Republicano, do Missouri), o presidente da Câmara, Dennis Hastert (Republicano, de Illinois) e o líder da minoria na Câmara, Richard Gephardt (Democrata, de Montana).
Também participaram do encontro o economista da Casa Branca Larry Lindsey e o ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos Robert Rubin, que hoje é o presidente do comitê executivo do Citigroup, holding que controla o Citibank.
O único congressista que tinha dado entrevista até o início da noite de ontem era Dick Armey. Ao responder a agências de notícias qual foi o conselho dado por Greenspan, o líder republicano na Câmara disse: "Nós precisamos ter uma melhor avaliação sobre o impacto geral dos ataques terroristas".
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