Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/09/2001 - 09h17

Estudos dizem que economia vai desacelerar

Publicidade

FERNANDO RODRIGUES
da Folha de S.Paulo, em Nova York

Começou a sair a primeira fornada de estudos e análises de bancos sobre o que vai acontecer com a economia mundial e todos dizem mais ou menos a mesma coisa: é necessário ter calma, mas é certo que virá alguma retração nos negócios ainda maior do que se imaginava antes dos ataques terroristas do último dia 11.

É esse o recado que a Folha de S.Paulo coletou ontem de duas importantes instituições bancárias em Nova York, a Merrill Lynch e o ABN-Amro.

Em entrevista para a imprensa estrangeira ontem, em Nova York, o presidente da Merrill Lynch Internacional, Winthrop Smith, disse que está recomendando aos seus clientes "que não entrem em pânico e que deixem a emoção inicial passar".

Segundo Smith, é possível que nos países emergentes _classificação que o mercado dá ao Brasil, por exemplo_, onde já havia problemas antes dos atentados terroristas, é possível que ocorra alguma piora. Mas ainda é cedo para saber o efeito real da atual crise sobre a economia.

Num extenso relatório de 46 páginas, o ABN-Amro faz uma análise mais detalhada da atual crise. Mas não tem conclusões muito diferentes do documento de seis páginas da Merrill Lynch.

Com o título "Um mundo diferente", o trabalho do ABN-Amro se arrisca a fazer algumas previsões econômicas importantes.

Por exemplo, que a economia dos Estados Unidos em 2002 ficará estagnada, sem crescer nem diminuir. E que o euro terminará este ano cotado de 87 a 88 centavos de dólar.

Sobre a América Latina, as previsões não poderiam ser piores:

"O passo da atividade econômica na AL já estava em direção a uma estagnação geral, com recessões no Brasil e no México, desaceleração na Colômbia, Peru e Venezuela e, é claro, uma prolongada recessão e ainda mais profunda na Argentina."

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA

Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página