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20/09/2001
-
09h45
ADRIANA MATTOS
da Folha de S.Paulo
Para aqueles que dependem do serviço de correio para receber ou enviar encomendas aos EUA, há uma boa e uma má notícia. As empresas privadas especializadas em entregas, assim como os Correios, conseguem até despachar alguns malotes, mas não têm recebido quase nada de lá.
A origem do problema não está apenas no atraso dos vôos desde o atentado, ocorrido no dia 11. As companhias reclamam porque as empresas aéreas comerciais não estão aceitando mais a transferência de cargas de um vôo para outro dentro dos EUA. Logo, os malotes de cidades mais afastadas estão demorando muito para chegar até os aeroportos centrais _que despacham a carga para o Brasil.
"Não sabemos o porquê disso. Mas estamos tendo que trazer os malotes de cidades afastadas utilizando os nossos aviões", disse Ricardo Molimoto, gerente de suporte logístico da DHL, empresa americana privada há 25 anos no Brasil.
Serviços de entrega 24 horas foram retirados da grade de produtos de companhias como a DHL. Os Correios, por exemplo, acreditam que a situação só se normalizará mesmo a partir de amanhã.
De acordo com a empresa, não há certeza de quando os primeiros lotes enviados dos EUA chegarão ao Brasil. Existe uma grande quantidade de malotes parados nos depósitos dos aeroportos americanos. A pressa é tão grande que muitos malotes já foram colocados em contêineres e aguardam, na própria pista, a liberação dos fiscais.
Na terça-feira e ontem os Correios despacharam para o exterior os malotes com indicação de urgência. Apenas hoje começam a ser liberados os itens não urgentes. Já aos clientes que aguardam as encomendas, eles informam que não há previsão alguma de chegada.
"Não é porque os malotes estão sendo liberados que a chegada será imediata. Temos que despachar, em 24 horas, o equivalente, no nosso caso, a quatro dias de carregamento", disse Molimoto.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Encomenda dos EUA não chega ao Brasil
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da Folha de S.Paulo
Para aqueles que dependem do serviço de correio para receber ou enviar encomendas aos EUA, há uma boa e uma má notícia. As empresas privadas especializadas em entregas, assim como os Correios, conseguem até despachar alguns malotes, mas não têm recebido quase nada de lá.
A origem do problema não está apenas no atraso dos vôos desde o atentado, ocorrido no dia 11. As companhias reclamam porque as empresas aéreas comerciais não estão aceitando mais a transferência de cargas de um vôo para outro dentro dos EUA. Logo, os malotes de cidades mais afastadas estão demorando muito para chegar até os aeroportos centrais _que despacham a carga para o Brasil.
"Não sabemos o porquê disso. Mas estamos tendo que trazer os malotes de cidades afastadas utilizando os nossos aviões", disse Ricardo Molimoto, gerente de suporte logístico da DHL, empresa americana privada há 25 anos no Brasil.
Serviços de entrega 24 horas foram retirados da grade de produtos de companhias como a DHL. Os Correios, por exemplo, acreditam que a situação só se normalizará mesmo a partir de amanhã.
De acordo com a empresa, não há certeza de quando os primeiros lotes enviados dos EUA chegarão ao Brasil. Existe uma grande quantidade de malotes parados nos depósitos dos aeroportos americanos. A pressa é tão grande que muitos malotes já foram colocados em contêineres e aguardam, na própria pista, a liberação dos fiscais.
Na terça-feira e ontem os Correios despacharam para o exterior os malotes com indicação de urgência. Apenas hoje começam a ser liberados os itens não urgentes. Já aos clientes que aguardam as encomendas, eles informam que não há previsão alguma de chegada.
"Não é porque os malotes estão sendo liberados que a chegada será imediata. Temos que despachar, em 24 horas, o equivalente, no nosso caso, a quatro dias de carregamento", disse Molimoto.
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