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21/09/2001
-
12h22
ELAINE COTTA
da Folha Online
A queda das Bolsas mundiais afeta os negócios do mercado acionário argentino. Às 12h05, o índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires operava em queda de 2,73%, somando 235,57 pontos. A Bolsa abriu com atraso hoje por problemas técnicos.
Além da influência internacional, a Argentina também vive as incertezas locais provocadas pela proximidade das eleições parlamentares de 14 de outubro. Há rumores de que o ministro Domingo Cavallo possa vir a renunciar após as eleições.
Segundo os jornais locais, a insatisfação dentro do governo com o ministro cresceu nos últimos dias por conta de suas declarações polêmicas, principalmente contra o Brasil, o principal parceiro comercial da Argentina no Mercosul.
Mas a insatisfação maior veio nesta semana, após uma entrevista do ministro à TV, na qual declarou que a Aliança, a coalizão governista que sustenta o presidente Fernando de la Rúa, perderá as eleições de outubro porque ''demonstrou que não é capaz de governar''.
Na entrevista, na noite de terça-feira, Cavallo reclamou que os membros da Aliança foram buscá-lo ''desesperadamente'' em março para assumir o Ministério, mas que agora fazem campanha atacando-o, numa referência à ala oposicionista dentro da coalizão, muitos dos quais deixaram o governo após sua posse.
A força do ataque levou o presidente, normalmente comedido em seus atos, a chamá-lo para uma reunião reservada ontem na Casa Rosada, na qual teria, segundo algumas versões, dado um ultimato e pedido ao ministro que deixasse de lado as declarações polêmicas.
Leia mais no especial sobre Argentina
Incerteza mundial e instabilidade derrubam Bolsa argentina
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da Folha Online
A queda das Bolsas mundiais afeta os negócios do mercado acionário argentino. Às 12h05, o índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires operava em queda de 2,73%, somando 235,57 pontos. A Bolsa abriu com atraso hoje por problemas técnicos.
Além da influência internacional, a Argentina também vive as incertezas locais provocadas pela proximidade das eleições parlamentares de 14 de outubro. Há rumores de que o ministro Domingo Cavallo possa vir a renunciar após as eleições.
Segundo os jornais locais, a insatisfação dentro do governo com o ministro cresceu nos últimos dias por conta de suas declarações polêmicas, principalmente contra o Brasil, o principal parceiro comercial da Argentina no Mercosul.
Mas a insatisfação maior veio nesta semana, após uma entrevista do ministro à TV, na qual declarou que a Aliança, a coalizão governista que sustenta o presidente Fernando de la Rúa, perderá as eleições de outubro porque ''demonstrou que não é capaz de governar''.
Na entrevista, na noite de terça-feira, Cavallo reclamou que os membros da Aliança foram buscá-lo ''desesperadamente'' em março para assumir o Ministério, mas que agora fazem campanha atacando-o, numa referência à ala oposicionista dentro da coalizão, muitos dos quais deixaram o governo após sua posse.
A força do ataque levou o presidente, normalmente comedido em seus atos, a chamá-lo para uma reunião reservada ontem na Casa Rosada, na qual teria, segundo algumas versões, dado um ultimato e pedido ao ministro que deixasse de lado as declarações polêmicas.
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