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21/09/2001
-
13h26
IVONE PORTES
da Folha Online
A sexta-feira começou extremamente agitada no mercado financeiro brasileiro. O ultimato do presidente dos EUA ao Teleban, que resiste às exigências norte-americanas, gerou pânico não só nos centros de negócios do Brasil como de todo o mundo. O dólar chegou ao recorde inédito de R$ 2,82 com alta espetacular de 2,09%.
No final da manhã, no entanto, os mercados mundiais reduziram um pouco o nervosismo, mas não reverteram as tendências. No Brasil, o BC anunciou três leilões consecutivos de títulos cambiais para matar a sede do mercado por proteção contra as oscilações da moeda norte-americana.
A atuação conseguiu reduzir um pouco o nervosismo e a moeda recuou o ritmo de alta. Com isso, o dólar comercial encerrou a manhã com valorização de 0,83%, cotado a R$ 2,785 na venda e a R$ 2,782 na compra.
Bovespa despenca 6%
A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou a diminuição das perdas nos mercados acionários internacionais e fechou a manhã com queda de 2,90%. Nos pior momento, chegou a afundar mais de 6%.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, a Nasdaq operava no final da manhã com perdas de 3,91%. A Bolsa de Nova York tinha baixa de 2,21% no índice Dow Jones. As principais Bolsas européias terminaram a sexta em queda, porém menos acentuada do que no início dos negócios. A Bolsa de Londres caiu 2,18% e a de Paris, 2,28%.
O presidente George W. Bush, em pronunciamento feito ontem, exigiu do Taleban a entrega imediata dos líderes do grupo de Bin Laden, a libertação de estrangeiros presos e o fechamento das bases terroristas no Afeganistão.
O Taleban afirmou hoje que não entregará o terrorista Bin Laden sem provas de seu envolvimento nos atentados, e que os muçulmanos têm a obrigação de responder com uma guerra santa a um eventual ataque.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Após bater em R$ 2,82, BC intervém e dólar recua para R$ 2,785
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A sexta-feira começou extremamente agitada no mercado financeiro brasileiro. O ultimato do presidente dos EUA ao Teleban, que resiste às exigências norte-americanas, gerou pânico não só nos centros de negócios do Brasil como de todo o mundo. O dólar chegou ao recorde inédito de R$ 2,82 com alta espetacular de 2,09%.
No final da manhã, no entanto, os mercados mundiais reduziram um pouco o nervosismo, mas não reverteram as tendências. No Brasil, o BC anunciou três leilões consecutivos de títulos cambiais para matar a sede do mercado por proteção contra as oscilações da moeda norte-americana.
A atuação conseguiu reduzir um pouco o nervosismo e a moeda recuou o ritmo de alta. Com isso, o dólar comercial encerrou a manhã com valorização de 0,83%, cotado a R$ 2,785 na venda e a R$ 2,782 na compra.
Bovespa despenca 6%
A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou a diminuição das perdas nos mercados acionários internacionais e fechou a manhã com queda de 2,90%. Nos pior momento, chegou a afundar mais de 6%.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, a Nasdaq operava no final da manhã com perdas de 3,91%. A Bolsa de Nova York tinha baixa de 2,21% no índice Dow Jones. As principais Bolsas européias terminaram a sexta em queda, porém menos acentuada do que no início dos negócios. A Bolsa de Londres caiu 2,18% e a de Paris, 2,28%.
O presidente George W. Bush, em pronunciamento feito ontem, exigiu do Taleban a entrega imediata dos líderes do grupo de Bin Laden, a libertação de estrangeiros presos e o fechamento das bases terroristas no Afeganistão.
O Taleban afirmou hoje que não entregará o terrorista Bin Laden sem provas de seu envolvimento nos atentados, e que os muçulmanos têm a obrigação de responder com uma guerra santa a um eventual ataque.
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