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21/09/2001
-
16h49
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A crise internacional da aviação começa a preocupar os trabalhadores brasileiros do setor aéreo. O Sindicato Nacional dos Aeroviários quer se reunir na próxima semana com o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas) para discutir a crise a que o setor foi lançado depois dos atentados terroristas da semana passada, nos Estados Unidos.
A entidade vai exigir das companhias aéreas a aplicação da cláusula contratual do acordo coletivo dos aeroviários, que impõe regras para demissões provocadas por casos de 'motivo maior''.
"De uma hora para outra, toda companhia aérea quer demitir. Só que é preciso cumprir algumas regras antes de fazer demissões em casos emergenciais", disse a presidente do sindicato, Selma Balbino.
Pelas regras do acordo coletivo dos aeroviários, as companhias aéreas que precisarem demitir pessoal em caso de necessidade -como a crise internacional do setor- deverão primeiro cortar os aposentados com plano de previdência complementar. Em seguida, os aposentados sem previdência complementar. Depois, vêm os funcionários em fase de experiência e os solteiros sem filhos.
Segundo Selma, algumas empresas estão consultando entre os funcionários quais têm vontade de ser demitidos. "Mas ninguém quer ser demitido. Todo mundo quer trabalhar."
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Sindicato vai impor regras para demissões no setor aéreo
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da Folha Online
A crise internacional da aviação começa a preocupar os trabalhadores brasileiros do setor aéreo. O Sindicato Nacional dos Aeroviários quer se reunir na próxima semana com o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas) para discutir a crise a que o setor foi lançado depois dos atentados terroristas da semana passada, nos Estados Unidos.
A entidade vai exigir das companhias aéreas a aplicação da cláusula contratual do acordo coletivo dos aeroviários, que impõe regras para demissões provocadas por casos de 'motivo maior''.
"De uma hora para outra, toda companhia aérea quer demitir. Só que é preciso cumprir algumas regras antes de fazer demissões em casos emergenciais", disse a presidente do sindicato, Selma Balbino.
Pelas regras do acordo coletivo dos aeroviários, as companhias aéreas que precisarem demitir pessoal em caso de necessidade -como a crise internacional do setor- deverão primeiro cortar os aposentados com plano de previdência complementar. Em seguida, os aposentados sem previdência complementar. Depois, vêm os funcionários em fase de experiência e os solteiros sem filhos.
Segundo Selma, algumas empresas estão consultando entre os funcionários quais têm vontade de ser demitidos. "Mas ninguém quer ser demitido. Todo mundo quer trabalhar."
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