Publicidade
Publicidade
24/09/2001
-
08h10
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As companhias aéreas brasileiras ameaçam suspender a operação de todos os vôos a partir de amanhã. A proibição está atrelada às mudanças feitas pelas seguradoras em caso de sinistro de guerra.
As seguradoras reduziram de US$ 730 milhões para US$ 43,8 milhões o seguro de guerra. As companhias aéreas informam que terão de renegociar até a meia-noite de hoje novas cláusulas de cobertura e pagamento de prêmios de seguro de guerra.
Segundo o presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), George Ermakoff, as empresas ficam impedidas de voar sem essa renegociação. Para discutir medidas a serem tomadas pelo setor, a entidade convocou uma reunião para às 15h de hoje com os presidentes de todas as companhias aéreas brasileiras.
''Temos pressa para resolver logo esse assunto. A mudança nas regras dos seguros pode ameaçar a operação dos vôos'', disse.
Segundo Ermakoff, a redução da cobertura do sinistro de guerra para US$ 43,7 milhões já foi comunicada ao presidente Fernando Henrique Cardoso e ao ministro Pedro Malan (Fazenda).
''Vários países, como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, já fizeram acordos se comprometendo a cobrir a diferença que ultrapassar os US$ 50 milhões junto às seguradoras. O Brasil não fez nada até agora.''
Para voltar a voar, as empresas aéreas devem pedir a FHC a assinatura de compromisso semelhante ao fechado pelos governos de outros países, ou seja, cobrir a diferença de sinistros de guerra superiores a US$ 43,7 milhões. Sem esse compromisso, as companhias ameaçam manter os aviões em terra.
A reunião dos empresários brasileiros acontece menos de uma semana depois do encontro realizado entre as companhias norte-americanas e a Casa Branca, que discutiu um pacote para ajudar o setor a sair da crise a que foi lançado depois dos atentados terroristas nos Estados Unidos.
Além da cobertura de sinistro de guerra, as empresas aéreas também devem pedir um compromisso de desoneração tributária.
''Precisamos desonerar o setor. É impossível manter a competitividade pagando 25% de ICMS sobre combustível'', disse o vice-presidente da TAM, Rubel Thomas.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Companhias aéreas brasileiras ameaçam suspender vôos
Publicidade
da Folha Online
As companhias aéreas brasileiras ameaçam suspender a operação de todos os vôos a partir de amanhã. A proibição está atrelada às mudanças feitas pelas seguradoras em caso de sinistro de guerra.
As seguradoras reduziram de US$ 730 milhões para US$ 43,8 milhões o seguro de guerra. As companhias aéreas informam que terão de renegociar até a meia-noite de hoje novas cláusulas de cobertura e pagamento de prêmios de seguro de guerra.
Segundo o presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), George Ermakoff, as empresas ficam impedidas de voar sem essa renegociação. Para discutir medidas a serem tomadas pelo setor, a entidade convocou uma reunião para às 15h de hoje com os presidentes de todas as companhias aéreas brasileiras.
''Temos pressa para resolver logo esse assunto. A mudança nas regras dos seguros pode ameaçar a operação dos vôos'', disse.
Segundo Ermakoff, a redução da cobertura do sinistro de guerra para US$ 43,7 milhões já foi comunicada ao presidente Fernando Henrique Cardoso e ao ministro Pedro Malan (Fazenda).
''Vários países, como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, já fizeram acordos se comprometendo a cobrir a diferença que ultrapassar os US$ 50 milhões junto às seguradoras. O Brasil não fez nada até agora.''
Para voltar a voar, as empresas aéreas devem pedir a FHC a assinatura de compromisso semelhante ao fechado pelos governos de outros países, ou seja, cobrir a diferença de sinistros de guerra superiores a US$ 43,7 milhões. Sem esse compromisso, as companhias ameaçam manter os aviões em terra.
A reunião dos empresários brasileiros acontece menos de uma semana depois do encontro realizado entre as companhias norte-americanas e a Casa Branca, que discutiu um pacote para ajudar o setor a sair da crise a que foi lançado depois dos atentados terroristas nos Estados Unidos.
Além da cobertura de sinistro de guerra, as empresas aéreas também devem pedir um compromisso de desoneração tributária.
''Precisamos desonerar o setor. É impossível manter a competitividade pagando 25% de ICMS sobre combustível'', disse o vice-presidente da TAM, Rubel Thomas.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice