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24/09/2001
-
11h27
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
O Banco Central mostra no final desta manhã para o mercado de câmbio que está disposto a vencer a queda-de-braço e derrubar as cotações do dólar. Desde a declaração de guerra dos Estados Unidos contra o terrorismo, os centros de negócios do Brasil e de todo o mundo entraram em pânico.
Há pouco, finalizou leilão-relâmpago de R$ 500 milhões em papéis cambiais e fez o dólar atingir a cotação mínima do dia, a R$ 2,744, queda de 3,10%. Com o leilão, o BC dá continuidade às "intervenções brancas" que realizou na sexta-feira passada. Na ocasião, foram vendidos R$ 2,981 bilhões em papéis cambiais em seis leilões consecutivos, mas sem conseguir saciar totalmente o apetite do mercado de câmbio.
Na sexta, o dólar fechou com alta de 2,64%, a R$ 2,835 na venda, batendo mais um recorde histórico.
Hoje, no entanto, a moeda norte-americana começou a semana em baixa, ainda "anestesiada" com as interferências da autoridade monetária na última semana. Mesmo assim, o BC resolveu não dar trégua e anunciou o leilão.
Não é só o BC que está atuando para segurar o câmbio. O presidente Fernando Henrique Cardoso convocou a cúpula da equipe econômica para uma reunião de emergência hoje. Devem ser discutidas novas medidas para tentar conter a disparada do dólar, cujo valor em relação ao real subiu 45,38% desde o início do ano.
Foram chamados por FHC os ministros Pedro Malan (Fazenda), Sergio Amaral (Desenvolvimento) e Pedro Parente (Casa Civil), além do presidente do Banco Central, Armínio Fraga. A reunião será no final da tarde, no Palácio do Planalto.
Às 11h20, o dólar caía 2,71%, para R$ 2,753 na compra e R$ 2,758 na venda. Apesar da baixa, no entanto, o patamar do câmbio ainda é irreal, como definem analistas e operadores. Até o momento, a cotação de venda da moeda oscilou entre R$ 2,744, em queda de 3,20%, na cotação mínima de hoje, e R$ 2,802, baixa de 1,16%, na máxima.
No mesmo horário, a Bolsa de Valores de São Paulo, respondendo à queda do dólar, subia 1,64%, aos 10.589 pontos.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Veja a cotação do dólar durante o dia
Dólar despenca após BC realizar leilão-relâmpago de papéis cambiais
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O Banco Central mostra no final desta manhã para o mercado de câmbio que está disposto a vencer a queda-de-braço e derrubar as cotações do dólar. Desde a declaração de guerra dos Estados Unidos contra o terrorismo, os centros de negócios do Brasil e de todo o mundo entraram em pânico.
Há pouco, finalizou leilão-relâmpago de R$ 500 milhões em papéis cambiais e fez o dólar atingir a cotação mínima do dia, a R$ 2,744, queda de 3,10%. Com o leilão, o BC dá continuidade às "intervenções brancas" que realizou na sexta-feira passada. Na ocasião, foram vendidos R$ 2,981 bilhões em papéis cambiais em seis leilões consecutivos, mas sem conseguir saciar totalmente o apetite do mercado de câmbio.
Na sexta, o dólar fechou com alta de 2,64%, a R$ 2,835 na venda, batendo mais um recorde histórico.
Hoje, no entanto, a moeda norte-americana começou a semana em baixa, ainda "anestesiada" com as interferências da autoridade monetária na última semana. Mesmo assim, o BC resolveu não dar trégua e anunciou o leilão.
Não é só o BC que está atuando para segurar o câmbio. O presidente Fernando Henrique Cardoso convocou a cúpula da equipe econômica para uma reunião de emergência hoje. Devem ser discutidas novas medidas para tentar conter a disparada do dólar, cujo valor em relação ao real subiu 45,38% desde o início do ano.
Foram chamados por FHC os ministros Pedro Malan (Fazenda), Sergio Amaral (Desenvolvimento) e Pedro Parente (Casa Civil), além do presidente do Banco Central, Armínio Fraga. A reunião será no final da tarde, no Palácio do Planalto.
Às 11h20, o dólar caía 2,71%, para R$ 2,753 na compra e R$ 2,758 na venda. Apesar da baixa, no entanto, o patamar do câmbio ainda é irreal, como definem analistas e operadores. Até o momento, a cotação de venda da moeda oscilou entre R$ 2,744, em queda de 3,20%, na cotação mínima de hoje, e R$ 2,802, baixa de 1,16%, na máxima.
No mesmo horário, a Bolsa de Valores de São Paulo, respondendo à queda do dólar, subia 1,64%, aos 10.589 pontos.
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