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Apesar do crescimento econômico, Ásia ainda tem 600 milhões de pobres
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da Efe, em Manila
Aproximadamente 600 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza na Ásia, apesar do rápido crescimento econômico nos países do continente nas três últimas décadas, informou nesta quinta-feira o ADB (Banco Asiático de Desenvolvimento, na sigla em inglês).
O número de pessoas que sobrevivem com menos de US$ 1 por dia chega a 15% da população total da Ásia, estimada em 4 bilhões de habitantes.
Em comunicado, o ADB afirma que, para combater a pobreza, principalmente no campo, onde a incidência é maior, os governos da Ásia e as instituições internacionais financeiras precisam promover novas estratégias voltadas para o desenvolvimento da agricultura e da produção.
O diretor do IFPRI (Instituto Internacional de Pesquisa em Políticas Alimentares, na sigla em inglês), Joachim von Braum, disse no fórum organizado pelo ADB que "são necessários novos enfoques para promover o crescimento rural e a agricultura".
Segundo o banco, em 2015 a Ásia continuará a ter metade da população que subsiste em condições de pobreza, mesmo com a previsão de que o continente contribuirá então com quase metade do produto bruto mundial.
Os especialistas afirmam que o rápido crescimento das economias da Ásia contribuiu de forma notável para aumentar o fosso já existente entre a renda da população urbana e a dos trabalhadores rurais.
Outro desafio para aumentar a renda dos camponeses asiáticos seria, de acordo com os especialistas do ADB, adaptar a produção agrícola aos mercados, agregando valor aos produtos com maior demanda, como frutas e verduras.
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