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27/09/2001
-
08h44
da Folha de S.Paulo, em Brasília
As importações deverão continuar caindo nos próximos meses, de acordo com as previsões do Ministério do Desenvolvimento, o que vai levar o país a ter "um natal mais brasileiro", segundo afirmou ontem a secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola.
Segundo ela, não deverá haver neste ano as tradicionais formações de estoque de produtos importados no mês de outubro, para atender à procura de fim de ano.
No segundo semestre, as importações entraram em uma trajetória de queda devido à redução das vendas internas. Em julho, as importações diminuíram 0,6%; em agosto, 5,9% e em setembro a queda já soma 14,8%.
O reflexo positivo disso foi a melhora do saldo comercial, que em agosto ficou positivo em US$ 625 milhões. "O resultado do mês de agosto foi o maior desde outubro de 1994", disse Lytha. O saldo acumulado da balança está em US$ 1,253 bilhão.
Além da queda nas importações, a devolução de dois aviões, de empresas aéreas que não puderam honrar contratos de leasing, contribuiu em US$ 214 milhões com superávit de agosto. Quando um produto importado é devolvido, volta a ser registrado como exportação.
Para Lytha, as importações de bens de consumo duráveis (automóveis, móveis e aparelhos de usos doméstico, por exemplo) e não-duráveis (alimentos, perfumes, cosméticos, remédios, etc.) são as que vão sofrer maiores quedas nos próximos meses.
Na semana que vem, a secretária e o representante brasileiro do Mercosul, embaixador José Botafogo Gonçalves, se reúnem com especialistas do bloco em Montevidéu para fazer uma análise na TEC (Tarifa Externa Comum) e decidir se deverá haver modificações.
Segundo Lytha, os especialistas não poderão decidir se haverá suspensão da TEC, mas poderá recomendar a sua suspensão.
A TEC é o conjunto de Impostos de Importação que o Mercosul aplica, de comum acordo, à importações de outros países. A crise econômica na Argentina levou o bloco a adotar uma série de exceções ao sistema. O ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, quer a eliminação temporária da TEC.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Importações devem continuar em queda
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As importações deverão continuar caindo nos próximos meses, de acordo com as previsões do Ministério do Desenvolvimento, o que vai levar o país a ter "um natal mais brasileiro", segundo afirmou ontem a secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola.
Segundo ela, não deverá haver neste ano as tradicionais formações de estoque de produtos importados no mês de outubro, para atender à procura de fim de ano.
No segundo semestre, as importações entraram em uma trajetória de queda devido à redução das vendas internas. Em julho, as importações diminuíram 0,6%; em agosto, 5,9% e em setembro a queda já soma 14,8%.
O reflexo positivo disso foi a melhora do saldo comercial, que em agosto ficou positivo em US$ 625 milhões. "O resultado do mês de agosto foi o maior desde outubro de 1994", disse Lytha. O saldo acumulado da balança está em US$ 1,253 bilhão.
Além da queda nas importações, a devolução de dois aviões, de empresas aéreas que não puderam honrar contratos de leasing, contribuiu em US$ 214 milhões com superávit de agosto. Quando um produto importado é devolvido, volta a ser registrado como exportação.
Para Lytha, as importações de bens de consumo duráveis (automóveis, móveis e aparelhos de usos doméstico, por exemplo) e não-duráveis (alimentos, perfumes, cosméticos, remédios, etc.) são as que vão sofrer maiores quedas nos próximos meses.
Na semana que vem, a secretária e o representante brasileiro do Mercosul, embaixador José Botafogo Gonçalves, se reúnem com especialistas do bloco em Montevidéu para fazer uma análise na TEC (Tarifa Externa Comum) e decidir se deverá haver modificações.
Segundo Lytha, os especialistas não poderão decidir se haverá suspensão da TEC, mas poderá recomendar a sua suspensão.
A TEC é o conjunto de Impostos de Importação que o Mercosul aplica, de comum acordo, à importações de outros países. A crise econômica na Argentina levou o bloco a adotar uma série de exceções ao sistema. O ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, quer a eliminação temporária da TEC.
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