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27/09/2001
-
09h41
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O Copom (Comitê de Política Monetária) considerou difícil avaliar a trajetória da economia internacional a partir dos ataques terroristas aos EUA, uma vez que essa trajetória depende do impacto dos atentados sobre a economia norte-americana.
Apesar disso, a ata da reunião realizada na semana passada, quando o Copom manteve os juros em 19% ao ano, destaca que, ''embora precoce, a análise parte da acentuada expectativa de influência desfavorável sobre a confiança dos consumidores e da perspectiva de intensificação do desaquecimento no curto prazo''.
No curto prazo, o Copom avaliou que a trajetória de desaquecimento da atividade econômica mundial, liderada pelos Estados Unidos, tende a se aprofundar. Esse agravamento, diz a ata da última reunião do Copom, deve-se ao ''recrudescimento da contração dos gastos dos consumidores e das empresas americanas, em resposta aos atentados em 11 de setembro''.
Com relação aos países da área do euro, a ata diz que as estatísticas apontam para um contágio da região pelo processo de desaceleração dos EUA.
Para o Japão, as expectativas também não apontam para recuperação no nível de atividade. E as economias do leste asiático, segundo o BC, tendem a apresentar elevada dependência da demanda dos Estados Unidos e do Japão.
Sobre as economias da América Latina, a avaliação feita pelo Copom é de que elas recebem os impactos desfavoráveis do ambiente internacional pelo comércio e pela menor liquidez no mercado financeiro, 'com aumentos da incerteza e da aversão ao risco dos investidores''.
'A economia argentina permanece em recessão, apesar dos esforços internos e dos programas de auxílio financeiro de organismos internacionais'', diz a ata do Copom.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
BC acha prematuro avaliar efeitos econômicos de ataques aos EUA
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da Folha Online, em Brasília
O Copom (Comitê de Política Monetária) considerou difícil avaliar a trajetória da economia internacional a partir dos ataques terroristas aos EUA, uma vez que essa trajetória depende do impacto dos atentados sobre a economia norte-americana.
Apesar disso, a ata da reunião realizada na semana passada, quando o Copom manteve os juros em 19% ao ano, destaca que, ''embora precoce, a análise parte da acentuada expectativa de influência desfavorável sobre a confiança dos consumidores e da perspectiva de intensificação do desaquecimento no curto prazo''.
No curto prazo, o Copom avaliou que a trajetória de desaquecimento da atividade econômica mundial, liderada pelos Estados Unidos, tende a se aprofundar. Esse agravamento, diz a ata da última reunião do Copom, deve-se ao ''recrudescimento da contração dos gastos dos consumidores e das empresas americanas, em resposta aos atentados em 11 de setembro''.
Com relação aos países da área do euro, a ata diz que as estatísticas apontam para um contágio da região pelo processo de desaceleração dos EUA.
Para o Japão, as expectativas também não apontam para recuperação no nível de atividade. E as economias do leste asiático, segundo o BC, tendem a apresentar elevada dependência da demanda dos Estados Unidos e do Japão.
Sobre as economias da América Latina, a avaliação feita pelo Copom é de que elas recebem os impactos desfavoráveis do ambiente internacional pelo comércio e pela menor liquidez no mercado financeiro, 'com aumentos da incerteza e da aversão ao risco dos investidores''.
'A economia argentina permanece em recessão, apesar dos esforços internos e dos programas de auxílio financeiro de organismos internacionais'', diz a ata do Copom.
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