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28/09/2001
-
11h45
ELAINE COTTA
da Folha Online
O índice de confiança do consumidor norte-americano, divulgado hoje pela Universidade de Michigan, recuou para 81,8 pontos em setembro. A queda leva o indicador para o pior nível registrado desde março de 1993.
A taxa já havia recuado para 83,6 pontos na primeira quinzena de setembro ante os 91,5 pontos do mês de agosto.
Os analistas já esperavam um novo recuo no indicador, que mensurou os impactos dos atentados terroristas na confiança dos consumidores. Segundo os analistas, os norte-americanos estão mais temerosos frente a expectativa recessão no país.
No início da semana, o índice de confiança divulgado pelo Conference Board já havia mostrado essa tendência de pessimismo. O indicador bateu os 97,6 pontos, o nível mais baixo em cinco anos e meio.
Esse resultado foi um sinal bem claro de que o país pode estar entrando num ciclo de recessão. O indicador da Universidade de Michigan reforça ainda mais esta idéia.
O próprio Conference Board fez uma ressalva sobre os dados, alegando que a economia já vinha esfriando muito antes dos atentados do dia 11. Isso significa que a expectativa é de que a queda seja ainda mais acentuda nos próximos meses.
O consumo nos EUA é responsável por cerca de 60% do PIB (produto interno bruto), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.
Atividade manufatureira melhora
O índice que mede a atividade manufatureira dos Estados Unidos subiu para 46,6 pontos em setembro, segundo dados divulgados hoje pela Associação dos Gerentes de Compras de Chicago (NAPM, na sigla em inglês).
Apesar da ligeira alta registrada em setembro, o índice ainda mostra fraqueza. Uma leitura do indicador abaixo de 50 pontos representa uma retração na produção das fábricas.
Na pesquisa do mês anterior, o indicador ficou em 43,5 pontos. A desaceleração já havia sido percebida em julho, quando o nível de atividade ficou em 38 pontos, a maior desaceleração do setor registrada na região de Chicago desde agosto de 1990.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Confiança do consumidor dos EUA continua em queda
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O índice de confiança do consumidor norte-americano, divulgado hoje pela Universidade de Michigan, recuou para 81,8 pontos em setembro. A queda leva o indicador para o pior nível registrado desde março de 1993.
A taxa já havia recuado para 83,6 pontos na primeira quinzena de setembro ante os 91,5 pontos do mês de agosto.
Os analistas já esperavam um novo recuo no indicador, que mensurou os impactos dos atentados terroristas na confiança dos consumidores. Segundo os analistas, os norte-americanos estão mais temerosos frente a expectativa recessão no país.
No início da semana, o índice de confiança divulgado pelo Conference Board já havia mostrado essa tendência de pessimismo. O indicador bateu os 97,6 pontos, o nível mais baixo em cinco anos e meio.
Esse resultado foi um sinal bem claro de que o país pode estar entrando num ciclo de recessão. O indicador da Universidade de Michigan reforça ainda mais esta idéia.
O próprio Conference Board fez uma ressalva sobre os dados, alegando que a economia já vinha esfriando muito antes dos atentados do dia 11. Isso significa que a expectativa é de que a queda seja ainda mais acentuda nos próximos meses.
O consumo nos EUA é responsável por cerca de 60% do PIB (produto interno bruto), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.
Atividade manufatureira melhora
O índice que mede a atividade manufatureira dos Estados Unidos subiu para 46,6 pontos em setembro, segundo dados divulgados hoje pela Associação dos Gerentes de Compras de Chicago (NAPM, na sigla em inglês).
Apesar da ligeira alta registrada em setembro, o índice ainda mostra fraqueza. Uma leitura do indicador abaixo de 50 pontos representa uma retração na produção das fábricas.
Na pesquisa do mês anterior, o indicador ficou em 43,5 pontos. A desaceleração já havia sido percebida em julho, quando o nível de atividade ficou em 38 pontos, a maior desaceleração do setor registrada na região de Chicago desde agosto de 1990.
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