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28/09/2001
-
17h18
IVONE PORTES
da Folha Online
O dólar comercial fechou hoje com baixa de 0,18%, a R$ 2,670 na venda. Na semana, a moeda norte-americana recuou 5,8%, após ter registrado alta de 5,39% na semana anterior. No mês, o dólar subiu 4%.
O mercado de câmbio ensaiou uma alta no meio da tarde, chegando a atingir valorização de 0,56%, com o dólar a R$ 2,69, mas recuou em seguida com a ação rápida do Banco Central, que anunciou a venda de R$ 500 milhões em papéis cambiais.
Uma série de medidas que o BC vem tomando desde a sexta-feira passada ajudaram o dólar a manter a trajetória de queda nesta semana. Ontem, o governo baixou uma Medida Provisória que permite a diluição dos impactos da alta do dólar nos balanços das empresas. Essa decisão aliviou o mercado e colaborou para que a moeda iniciasse a sexta-feira em baixa.
A restrição no volume de recursos que os bancos poderão manter em dólares, anunciada na noite de quarta, também teve efeito nos negócios com câmbio.
A alta da moeda no meio da tarde, porém, foi pressionada pela procura por "hedge" (proteção) e pela disputa entre comprados e vendidos no mercado de câmbio futuro, negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).
No último dia do mês, a tendência é aumentar a disputa entre os investidores para influenciar o fechamento do preço médio do dólar, chamado de Ptax, que serve como referência para a liquidação de contratos de dólar futuro negociado na BM&F, no primeiro dia útil do mês seguinte.
Por isso, pode haver um aumento na queda-de-braço entre "comprados", que ganham com a valorização, e "vendidos", que são beneficiados com a queda no valor da moeda norte-americana.
Veja as armas do governo na guerra do dólar
Veja a cotação do dólar durante o dia
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Dólar fecha semana com queda de 5,8%
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O dólar comercial fechou hoje com baixa de 0,18%, a R$ 2,670 na venda. Na semana, a moeda norte-americana recuou 5,8%, após ter registrado alta de 5,39% na semana anterior. No mês, o dólar subiu 4%.
O mercado de câmbio ensaiou uma alta no meio da tarde, chegando a atingir valorização de 0,56%, com o dólar a R$ 2,69, mas recuou em seguida com a ação rápida do Banco Central, que anunciou a venda de R$ 500 milhões em papéis cambiais.
Uma série de medidas que o BC vem tomando desde a sexta-feira passada ajudaram o dólar a manter a trajetória de queda nesta semana. Ontem, o governo baixou uma Medida Provisória que permite a diluição dos impactos da alta do dólar nos balanços das empresas. Essa decisão aliviou o mercado e colaborou para que a moeda iniciasse a sexta-feira em baixa.
A restrição no volume de recursos que os bancos poderão manter em dólares, anunciada na noite de quarta, também teve efeito nos negócios com câmbio.
A alta da moeda no meio da tarde, porém, foi pressionada pela procura por "hedge" (proteção) e pela disputa entre comprados e vendidos no mercado de câmbio futuro, negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).
No último dia do mês, a tendência é aumentar a disputa entre os investidores para influenciar o fechamento do preço médio do dólar, chamado de Ptax, que serve como referência para a liquidação de contratos de dólar futuro negociado na BM&F, no primeiro dia útil do mês seguinte.
Por isso, pode haver um aumento na queda-de-braço entre "comprados", que ganham com a valorização, e "vendidos", que são beneficiados com a queda no valor da moeda norte-americana.
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