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30/09/2001
-
13h07
da Folha de S.Paulo
O temor de recessão, crise financeira e falências, acentuado após os ataques aos EUA, fizeram o banco central norte-americano liderar uma grande operação de socorro preventivo aos mercados; levaram o ultraliberal George W. Bush a conseguir pelo menos US$ 55 bilhões do Congresso para estimular a economia combalida.
As consequências econômicas da "guerra ao terror" são incertas, mas a intervenção por ora pontual do governo republicano na desordem do mercado ressuscitou o debate sobre o papel do Estado na economia.
Para os mais céticos, Bush apenas põe remendos temporários em setores econômicos mais diretamente atingidos pelo terror. Intervenções adicionais seriam inúteis, por não evitar a recessão, ou perigosas, pois inflacionárias.
Mas discute-se se a freada mais forte dos EUA e se os efeitos da crise política internacional podem afetar de modo mais duradouro a liberalização do comércio e o fluxo de investimentos pelo planeta. A instabilidade econômica mais persistente poderia levar governos a tomar para si a tarefa de proteger e estimular suas economias, fazendo o pêndulo da história econômica, da liberalização para a intervenção estatal e vice-versa, mudar de direção.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Estado volta à batalha da economia
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O temor de recessão, crise financeira e falências, acentuado após os ataques aos EUA, fizeram o banco central norte-americano liderar uma grande operação de socorro preventivo aos mercados; levaram o ultraliberal George W. Bush a conseguir pelo menos US$ 55 bilhões do Congresso para estimular a economia combalida.
As consequências econômicas da "guerra ao terror" são incertas, mas a intervenção por ora pontual do governo republicano na desordem do mercado ressuscitou o debate sobre o papel do Estado na economia.
Para os mais céticos, Bush apenas põe remendos temporários em setores econômicos mais diretamente atingidos pelo terror. Intervenções adicionais seriam inúteis, por não evitar a recessão, ou perigosas, pois inflacionárias.
Mas discute-se se a freada mais forte dos EUA e se os efeitos da crise política internacional podem afetar de modo mais duradouro a liberalização do comércio e o fluxo de investimentos pelo planeta. A instabilidade econômica mais persistente poderia levar governos a tomar para si a tarefa de proteger e estimular suas economias, fazendo o pêndulo da história econômica, da liberalização para a intervenção estatal e vice-versa, mudar de direção.
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