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01/10/2001
-
07h16
da Folha de S.Paulo
Os dois maiores bancos da Suíça _Banco Unido da Suíça (UBS) e Credit Suisse_ deverão comprar 51% do capital da companhia aérea Swissair para tentar tirar a empresa de uma crise financeira.
Para que o negócio seja concluído, ainda é necessário acertar alguns detalhes, informou o UBS. A transação foi discutida durante todo o dia de ontem.
Os bancos não quiseram informar a quantia envolvida na transação, mas há estimativas de que sejam aplicados cerca de US$ 620 milhões na operação.
As dívidas da Swissair até o mês de agosto já somavam quase US$ 10 bilhões.
Para o presidente do UBS, Marcel Ospel, não seria ''correto'' que o governo suíço participasse desse negócio.
No sábado, a Swissair teve reuniões com o governo suíço para solicitar auxílio financeiro e, assim, superar a crise por que passa.
'Nós queremos que a Suíça possa se beneficiar no futuro de ter uma companhia aérea de êxito'', afirmou o porta-voz do UBS, Michael Willi, explicando o interesse dos bancos na operação.
A necessidade de adotar novas medidas de segurança ou de contratar novas apólices de seguros devido aos ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro levou mais companhias aéreas a anunciarem aumentos de preços em suas passagens.
A espanhola Ibéria, por exemplo, eleva a partir de amanhã as tarifas de seus vôos nacionais e internacionais, impondo uma taxa extra de oito euros (US$ 7,28) no preço do bilhete por trajeto.
Já a Kuwait Airways deve adotar uma tarifa extra de US$ 5 por bilhete aéreo a partir de hoje, também como consequência direta dos atentados.
E todas as companhias aéreas venezuelanas terão de reajustar suas passagens pelas mesmas razões, segundo anunciou ontem a Ceveta (Câmara de Empresas Venezuelanas de Transporte Aéreo).
O presidente da Ceveta, Jorge Alvarez, explicou que, desde os ataques de 11 de setembro, as seguradoras têm obrigado as empresas aéreas a contratar uma apólice extra de US$ 1,25 por passageiro naquele país, sem distinção entre vôos nacionais e internacionais.
E essa apólice, segundo Alvarez, deve ser contratada obrigatoriamente a partir de hoje.
A EgyptAir cancelou seus vôos para Los Angeles e cortou serviços para Osaka, no Japão, devido à redução na demanda que se seguiu aos atentados terroristas aos Estados Unidos.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Bancos deverão comprar Swissair
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Os dois maiores bancos da Suíça _Banco Unido da Suíça (UBS) e Credit Suisse_ deverão comprar 51% do capital da companhia aérea Swissair para tentar tirar a empresa de uma crise financeira.
Para que o negócio seja concluído, ainda é necessário acertar alguns detalhes, informou o UBS. A transação foi discutida durante todo o dia de ontem.
Os bancos não quiseram informar a quantia envolvida na transação, mas há estimativas de que sejam aplicados cerca de US$ 620 milhões na operação.
As dívidas da Swissair até o mês de agosto já somavam quase US$ 10 bilhões.
Para o presidente do UBS, Marcel Ospel, não seria ''correto'' que o governo suíço participasse desse negócio.
No sábado, a Swissair teve reuniões com o governo suíço para solicitar auxílio financeiro e, assim, superar a crise por que passa.
'Nós queremos que a Suíça possa se beneficiar no futuro de ter uma companhia aérea de êxito'', afirmou o porta-voz do UBS, Michael Willi, explicando o interesse dos bancos na operação.
A necessidade de adotar novas medidas de segurança ou de contratar novas apólices de seguros devido aos ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro levou mais companhias aéreas a anunciarem aumentos de preços em suas passagens.
A espanhola Ibéria, por exemplo, eleva a partir de amanhã as tarifas de seus vôos nacionais e internacionais, impondo uma taxa extra de oito euros (US$ 7,28) no preço do bilhete por trajeto.
Já a Kuwait Airways deve adotar uma tarifa extra de US$ 5 por bilhete aéreo a partir de hoje, também como consequência direta dos atentados.
E todas as companhias aéreas venezuelanas terão de reajustar suas passagens pelas mesmas razões, segundo anunciou ontem a Ceveta (Câmara de Empresas Venezuelanas de Transporte Aéreo).
O presidente da Ceveta, Jorge Alvarez, explicou que, desde os ataques de 11 de setembro, as seguradoras têm obrigado as empresas aéreas a contratar uma apólice extra de US$ 1,25 por passageiro naquele país, sem distinção entre vôos nacionais e internacionais.
E essa apólice, segundo Alvarez, deve ser contratada obrigatoriamente a partir de hoje.
A EgyptAir cancelou seus vôos para Los Angeles e cortou serviços para Osaka, no Japão, devido à redução na demanda que se seguiu aos atentados terroristas aos Estados Unidos.
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