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01/10/2001
-
07h21
WILSON SILVEIRA
da Folha de S.Paulo, em Quito, Equador
O presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu ontem a manutenção da TEC (Tarifa Externa Comum, o imposto de importação do Mercosul), cuja suspensão temporária será discutida nesta semana e na próxima em Montevidéu (Uruguai).
Apesar de afirmar que não queria se antecipar à decisão de Montevidéu, FHC foi enfático ao defender a TEC, que é um dos pilares do Mercosul.
''Obviamente, nós não podemos concordar em transformar a TEC numa peneira, toda perfurada. Não. Nós temos que negociar com franqueza. Se o objetivo é, como eu estou seguro de que é, a preservação do mercado comum, da idéia de Mercosul, nós temos também de negociar com franqueza o que é aceitável e o que não é.''
Em Quito, no Equador, onde desembarcou ontem para uma visita oficial de três dias, o presidente afirmou que as exceções que eventualmente forem abertas na TEC não vão influenciar o grosso do comércio dos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).
''Normalmente, essas medidas dizem respeito ao comércio que é um pouco marginal ao grosso do comércio. Por que pôr a perigo um conjunto maior devido a coisas que são marginais?'', indagou.
Segundo o presidente, um motivo a mais para fortalecer o Mercosul neste momento é a possibilidade real de o governo dos Estados Unidos, em razão da crise provocada pelos ataques terroristas, obter do Congresso autorização para negociar a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) com maior rapidez, pelo mecanismo do ''fast track''.
''Se isso vier a ocorrer, é uma razão adicional para que nós tenhamos um Mercosul mais forte, para que tenhamos uma negociação que nos seja proveitosa.''
Segundo FHC, é preciso não confundir uma situação passageira, como a atual, com os interesses permanentes. ''O Mercosul é um interesse permanente'', afirmou, dizendo que a TEC pode ser ''calibrada'', mas não acha que deva ser suspensa.
FHC defende manutenção da tarifa externa comum no Mercosul
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da Folha de S.Paulo, em Quito, Equador
O presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu ontem a manutenção da TEC (Tarifa Externa Comum, o imposto de importação do Mercosul), cuja suspensão temporária será discutida nesta semana e na próxima em Montevidéu (Uruguai).
Apesar de afirmar que não queria se antecipar à decisão de Montevidéu, FHC foi enfático ao defender a TEC, que é um dos pilares do Mercosul.
''Obviamente, nós não podemos concordar em transformar a TEC numa peneira, toda perfurada. Não. Nós temos que negociar com franqueza. Se o objetivo é, como eu estou seguro de que é, a preservação do mercado comum, da idéia de Mercosul, nós temos também de negociar com franqueza o que é aceitável e o que não é.''
Em Quito, no Equador, onde desembarcou ontem para uma visita oficial de três dias, o presidente afirmou que as exceções que eventualmente forem abertas na TEC não vão influenciar o grosso do comércio dos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).
''Normalmente, essas medidas dizem respeito ao comércio que é um pouco marginal ao grosso do comércio. Por que pôr a perigo um conjunto maior devido a coisas que são marginais?'', indagou.
Segundo o presidente, um motivo a mais para fortalecer o Mercosul neste momento é a possibilidade real de o governo dos Estados Unidos, em razão da crise provocada pelos ataques terroristas, obter do Congresso autorização para negociar a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) com maior rapidez, pelo mecanismo do ''fast track''.
''Se isso vier a ocorrer, é uma razão adicional para que nós tenhamos um Mercosul mais forte, para que tenhamos uma negociação que nos seja proveitosa.''
Segundo FHC, é preciso não confundir uma situação passageira, como a atual, com os interesses permanentes. ''O Mercosul é um interesse permanente'', afirmou, dizendo que a TEC pode ser ''calibrada'', mas não acha que deva ser suspensa.
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