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01/10/2001
-
11h51
da France Presse
O Banco Mundial prevê que os países mais pobres do planeta entrarão ou continuarão em plena recessão, depois dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, declarou o presidente James Wolfensohn ao jornal The International Herald Tribune desta segunda-feira.
O crescimento econômico médio dos países industrializados poderá limitar-se em 2001 a 0,95% do PIB, prevê o Banco Mundial.
Estas estimativas são publicadas hoje pelo Banco Mundial em um informe especial sobre as consequências econômicas dos atentados de 11 de setembro.
Nos países pobres, a recessão será provocada por uma forte queda das exportações, o afundamento do turismo e as quedas pronunciadas dos preços das matérias primas e dos investimentos, explicou Wolfensohn.
Os capitais privados investidos nos países em vias de desenvolvimento cairão dos US$ 240 bilhões do ano passado para cerca de US$ 160 bilhões em 2001, precisou.
''Há uma relação absolutamente clara entre a queda da atividade econômica por um lado e a mortalidade infantil e a pobreza por outro'', adiantou o presidente do Banco Mundial.
''Estimamos que entre 20 mil e 40 mil crianças morram no mundo e cerca de 10 milhões de pessoas serão condenadas a viver abaixo da barreira tolerável da pobreza (US$ 1 por dia), devido aos ataques terroristas'', precisou Wolfensohn.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Banco Mundial prevê mais recessão para países pobres
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O Banco Mundial prevê que os países mais pobres do planeta entrarão ou continuarão em plena recessão, depois dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, declarou o presidente James Wolfensohn ao jornal The International Herald Tribune desta segunda-feira.
O crescimento econômico médio dos países industrializados poderá limitar-se em 2001 a 0,95% do PIB, prevê o Banco Mundial.
Estas estimativas são publicadas hoje pelo Banco Mundial em um informe especial sobre as consequências econômicas dos atentados de 11 de setembro.
Nos países pobres, a recessão será provocada por uma forte queda das exportações, o afundamento do turismo e as quedas pronunciadas dos preços das matérias primas e dos investimentos, explicou Wolfensohn.
Os capitais privados investidos nos países em vias de desenvolvimento cairão dos US$ 240 bilhões do ano passado para cerca de US$ 160 bilhões em 2001, precisou.
''Há uma relação absolutamente clara entre a queda da atividade econômica por um lado e a mortalidade infantil e a pobreza por outro'', adiantou o presidente do Banco Mundial.
''Estimamos que entre 20 mil e 40 mil crianças morram no mundo e cerca de 10 milhões de pessoas serão condenadas a viver abaixo da barreira tolerável da pobreza (US$ 1 por dia), devido aos ataques terroristas'', precisou Wolfensohn.
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