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01/10/2001
-
11h58
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O protesto programado para esta manhã pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior de São Paulo, em frente à Embraer foi prejudicado pela estratégia da empresa de impedir os funcionários de participar da assembléia. Segundo o sindicato, a empresa desviou o trajeto dos ônibus de transporte dos funcionários pelo CTA (Centro Tecnológico Aeroespacial), controlado pela Aeronáutica, o que impediu a realização da assembléia dos trabalhadores.
Para piorar a situação, segundo o sindicato, a Embraer reforçou o policiamento da fábrica. "Havia 30 carros da polícia cercando a fábrica. No CTA, a segurança foi feita por soldados da Aeronáutica. Essa situação é muito curiosa, já que a Embraer não pertence mais à Aeronáutica, mas foi protegida por seus soldados", disse o presidente do sindicato, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
Apesar de toda estratégia da empresa de esvaziar a assembléia, houve protesto na porta da fábrica e um dos diretores do sindicato, José Donizete de Almeida, acabou sendo preso pela polícia.
Os sindicalistas prometem fazer novas assembléias e protestos na parte da tarde de hoje e amanhã de manhã na porta da Embraer.
Outra estratégia do sindicato é montar uma caravana em direção ao ministério do Trabalho, em Brasília.
"O governo está sempre ajudando as empresas. Está na hora do governo começar a intervir nesses processos para impedir a demissão de trabalhadores", disse Mancha.
Os protestos são contra as 1.800 demissões anunciadas pela Embraer, o equivalente a 14% de sua força de trabalho. Com essa medida, o quadro de funcionários da Embraer vai cair de 12.700 para 10.900 empregados.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Sindicalista é preso em protesto contra demissões da Embraer
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da Folha Online
O protesto programado para esta manhã pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior de São Paulo, em frente à Embraer foi prejudicado pela estratégia da empresa de impedir os funcionários de participar da assembléia. Segundo o sindicato, a empresa desviou o trajeto dos ônibus de transporte dos funcionários pelo CTA (Centro Tecnológico Aeroespacial), controlado pela Aeronáutica, o que impediu a realização da assembléia dos trabalhadores.
Para piorar a situação, segundo o sindicato, a Embraer reforçou o policiamento da fábrica. "Havia 30 carros da polícia cercando a fábrica. No CTA, a segurança foi feita por soldados da Aeronáutica. Essa situação é muito curiosa, já que a Embraer não pertence mais à Aeronáutica, mas foi protegida por seus soldados", disse o presidente do sindicato, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
Apesar de toda estratégia da empresa de esvaziar a assembléia, houve protesto na porta da fábrica e um dos diretores do sindicato, José Donizete de Almeida, acabou sendo preso pela polícia.
Os sindicalistas prometem fazer novas assembléias e protestos na parte da tarde de hoje e amanhã de manhã na porta da Embraer.
Outra estratégia do sindicato é montar uma caravana em direção ao ministério do Trabalho, em Brasília.
"O governo está sempre ajudando as empresas. Está na hora do governo começar a intervir nesses processos para impedir a demissão de trabalhadores", disse Mancha.
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