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02/10/2001
-
09h03
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O mercado está na expectativa de que as notas dos títulos brasileiros sejam rebaixadas ainda este mês pelas principais agências norte-americanas de classificação de risco.
Para a diretora de câmbio da corretora AGK, Miriam Tavares, a expectativa de entrada de investimentos privados no país deve se deteriorar caso seja confirmado o rebaixamento dos ratings, elevando as pressões sobre o balanço de pagamentos.
Na sua opinião, o governo terá de adotar novas medidas para conter uma disparada da moeda norte-americana. Uma delas poderia ser o aumento da meta de superávit primário de 3,35% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2001, acertada com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Já o diretor de câmbio da corretora Novação, Mário Battistel, considera que o Banco Central tenderá a adotar medidas para conter uma nova disparada do dólar. O analista cita que os bancos começaram a vender lotes de dólares para cumprir as normas do CMN (Conselho Monetário Nacional), que estabeleceu limites mais rígidos para a exposição dos bancos ao risco cambial.
A expectativa com o início da ''guerra contra o terrorismo'' deixa os negócios em um constante ambiente de nervosismo.
''Acho que os EUA ainda não atacaram porque querem ter certeza de que estão minimamente protegidos contra novos atentados'', diz Battistel.
''Após a retaliação militar dos EUA, a expectativa será saber como será o revide dos terroristas e sua extensão'', afirma Miriam.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Mercado espera rebaixamento de rating e novas ações do BC
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da Folha Online
O mercado está na expectativa de que as notas dos títulos brasileiros sejam rebaixadas ainda este mês pelas principais agências norte-americanas de classificação de risco.
Para a diretora de câmbio da corretora AGK, Miriam Tavares, a expectativa de entrada de investimentos privados no país deve se deteriorar caso seja confirmado o rebaixamento dos ratings, elevando as pressões sobre o balanço de pagamentos.
Na sua opinião, o governo terá de adotar novas medidas para conter uma disparada da moeda norte-americana. Uma delas poderia ser o aumento da meta de superávit primário de 3,35% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2001, acertada com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Já o diretor de câmbio da corretora Novação, Mário Battistel, considera que o Banco Central tenderá a adotar medidas para conter uma nova disparada do dólar. O analista cita que os bancos começaram a vender lotes de dólares para cumprir as normas do CMN (Conselho Monetário Nacional), que estabeleceu limites mais rígidos para a exposição dos bancos ao risco cambial.
A expectativa com o início da ''guerra contra o terrorismo'' deixa os negócios em um constante ambiente de nervosismo.
''Acho que os EUA ainda não atacaram porque querem ter certeza de que estão minimamente protegidos contra novos atentados'', diz Battistel.
''Após a retaliação militar dos EUA, a expectativa será saber como será o revide dos terroristas e sua extensão'', afirma Miriam.
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