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03/10/2001
-
08h13
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As companhias aéreas brasileiras se reúnem hoje com o governo para entregar uma pauta de reivindicações para ajudar a tirar o setor da crise. Segundo o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), a debilitada saúde financeira do setor ficou ainda mais frágil depois dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos.
No primeiro semestre, as maiores companhias brasileiras fecharam o exercício com prejuízo. Na Varig, o prejuízo totalizou R$ 509 milhões. Na TAM, o prejuízo foi de R$ 197 milhões.
A pauta de reivindicações das companhias aéreas inclui solicitações antigas, como redução da carga tributária e encontro de contas. Nesse último caso, o setor quer abater da dívida que mantém junto ao governo créditos referentes a perdas com o congelamento de preços durante os planos Collor e Cruzado.
Outra reivindicação do setor é o fim da 'ataero'', um adicional de tarifa aérea de 50% paga para a Infraero -administradora dos aeroportos- em nome de custos com melhoria dos aeroportos.
O Snea entende que o pagamento dos custos destas melhorias tem de ser bancado pelo governo e não pelas empresas.
Desde 1989, as companhias já recolheram R$ 4 bilhões no pagamento da 'ataero'', segundo o Snea.
Levantamento feito pela entidade mostra que o custo dos impostos nas passagens aéreas é de 35% no Brasil e de 7,5% nos Estados Unidos. Para reduzir a diferença, o Snea vai pedir redução dos impostos incidentes sobre o setor.
Nos Estados Unidos, o Congresso aprovou um pacote emergencial de US$ 15 bilhões -entre assistência direta e financiamento- para as companhias aéreas e a indústria do setor no país.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Companhias aéreas levam hoje reivindicações ao governo
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As companhias aéreas brasileiras se reúnem hoje com o governo para entregar uma pauta de reivindicações para ajudar a tirar o setor da crise. Segundo o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), a debilitada saúde financeira do setor ficou ainda mais frágil depois dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos.
No primeiro semestre, as maiores companhias brasileiras fecharam o exercício com prejuízo. Na Varig, o prejuízo totalizou R$ 509 milhões. Na TAM, o prejuízo foi de R$ 197 milhões.
A pauta de reivindicações das companhias aéreas inclui solicitações antigas, como redução da carga tributária e encontro de contas. Nesse último caso, o setor quer abater da dívida que mantém junto ao governo créditos referentes a perdas com o congelamento de preços durante os planos Collor e Cruzado.
Outra reivindicação do setor é o fim da 'ataero'', um adicional de tarifa aérea de 50% paga para a Infraero -administradora dos aeroportos- em nome de custos com melhoria dos aeroportos.
O Snea entende que o pagamento dos custos destas melhorias tem de ser bancado pelo governo e não pelas empresas.
Desde 1989, as companhias já recolheram R$ 4 bilhões no pagamento da 'ataero'', segundo o Snea.
Levantamento feito pela entidade mostra que o custo dos impostos nas passagens aéreas é de 35% no Brasil e de 7,5% nos Estados Unidos. Para reduzir a diferença, o Snea vai pedir redução dos impostos incidentes sobre o setor.
Nos Estados Unidos, o Congresso aprovou um pacote emergencial de US$ 15 bilhões -entre assistência direta e financiamento- para as companhias aéreas e a indústria do setor no país.
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