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03/10/2001 - 16h55

Empresas ganham ao repassar "taxa de guerra" à passagem aérea

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A "sobretaxa de guerra" que passou a ser cobrada segunda-feira pelas companhias aéreas foi incorporada a partir de hoje no preço das tarifas aéreas. Todas as companhias associadas ao Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), com exceção da Gol, decidiram embutir o novo custo na tarifa aérea, já que o DAC proibiu as empresas de fazer a cobrança em sobretaxa adicional. A Gol decide até amanhã se irá ou não fazer o repasse.

Ao embutir a "sobretaxa de guerra" -de R$ 14 para os trechos nacionais e de US$ 5 para os vôos internacionais-, as companhias elevaram o repasse para R$ 17 e US$ 6, respectivamente. No caso da tarifa doméstica, significa um aumento de 21,4%.

Segundo o Snea, a diferença do repasse corresponde às taxas que passaram a incidir sobre a "sobretaxa", como PIS/Cofins, comissão de agentes de viagem e CPMF.

A "sobretaxa de guerra" foi criada pela companhias para dividir com os passageiros os custos das novas apólices de seguro de guerra e gastos com medidas de segurança que terão de ser adotadas nos aeroportos em virtude dos atentados terroristas dos Estados Unidos.

Nas grandes empresas, como TAM e Varig, o custo adicional será de US$ 550 mil por mês. Para as menores, o custo mensal será de US$ 250 mil.

Entre as novas medidas de segurança está a utilização do raio-x nas bagagens em todas as bagagens, inclusive aquelas que são despachadas no check-in.

Hoje, apenas a bagagem de mão passa pelo raio-x. As empresas também terão de investir em treinamento e cursos de segurança para os funcionários.

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