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03/10/2001
-
18h53
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Mais de 24 mil funcionários da indústria automobilística terão férias coletivas ou dias de descanso remunerado nos próximos dias para adequar a produção das montadoras à queda nas vendas de veículos.
Para as montadoras, o desaquecimento do mercado é resultado das incertezas político-econômicas do mercado internacional combinadas aos efeitos negativos da alta de juros, oscilação do dólar e crise de energia sobre a economia.
A Renault anunciou hoje que terá de parar por 11 dias a produção de veículos da fábrica de São José dos Pinhais (PR). Neste período, 1.300 dos 3.100 funcionários ficarão em casa. As horas trabalhadas a menos entrarão como débito no banco de horas da fábrica.
A Volkswagen vai dar férias coletivas de até 20 dias para os trabalhadores da área produtiva das fábricas de São Bernardo, na região do ABC, Taubaté e São Carlos, no interior de São Paulo.
A Fiat também vai dar um novo período de dez dias de férias coletivas -de 15 a 24 de outubro- para 1.500 dos 9.500 funcionários da fábrica de Betim (MG). A medida vai reduzir em 4.000 carros o volume de produção de outubro.
Esta é a quarta vez que a Fiat recorre a um instrumento de redução de produção para adequação ao mercado. Na semana passada, 70% dos funcionários da empresa ficaram descansando em casa em função de uma "parada técnica" para adequação da produção ao mercado.
A General Motors vai dar férias coletivas para os funcionários de São José dos Campos e São Caetano do Sul. A medida tem o objetivo de adequar a produção à queda nas vendas.
Já a Ford, Honda e DaimlerChrysler (antiga Mercedes-Benz) programaram dias de folga para os funcionários para reduzir os estoques de veículos acumulados nos pátios das montadoras.
Balanço feita pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) mostra que o estoque de veículos nas concessionárias e fábricas no último dia de agosto somava 204,5 mil unidades, quantidade equivalente a 47 dias. O resultado mostra um aumento no volume de estoques em relação a julho, quando havia 198,9 mil unidades, suficiente para 46 dias de venda nas lojas.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Crise coloca 24 mil trabalhadores em "descanso forçado"
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Mais de 24 mil funcionários da indústria automobilística terão férias coletivas ou dias de descanso remunerado nos próximos dias para adequar a produção das montadoras à queda nas vendas de veículos.
Para as montadoras, o desaquecimento do mercado é resultado das incertezas político-econômicas do mercado internacional combinadas aos efeitos negativos da alta de juros, oscilação do dólar e crise de energia sobre a economia.
A Renault anunciou hoje que terá de parar por 11 dias a produção de veículos da fábrica de São José dos Pinhais (PR). Neste período, 1.300 dos 3.100 funcionários ficarão em casa. As horas trabalhadas a menos entrarão como débito no banco de horas da fábrica.
A Volkswagen vai dar férias coletivas de até 20 dias para os trabalhadores da área produtiva das fábricas de São Bernardo, na região do ABC, Taubaté e São Carlos, no interior de São Paulo.
A Fiat também vai dar um novo período de dez dias de férias coletivas -de 15 a 24 de outubro- para 1.500 dos 9.500 funcionários da fábrica de Betim (MG). A medida vai reduzir em 4.000 carros o volume de produção de outubro.
Esta é a quarta vez que a Fiat recorre a um instrumento de redução de produção para adequação ao mercado. Na semana passada, 70% dos funcionários da empresa ficaram descansando em casa em função de uma "parada técnica" para adequação da produção ao mercado.
A General Motors vai dar férias coletivas para os funcionários de São José dos Campos e São Caetano do Sul. A medida tem o objetivo de adequar a produção à queda nas vendas.
Já a Ford, Honda e DaimlerChrysler (antiga Mercedes-Benz) programaram dias de folga para os funcionários para reduzir os estoques de veículos acumulados nos pátios das montadoras.
Balanço feita pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) mostra que o estoque de veículos nas concessionárias e fábricas no último dia de agosto somava 204,5 mil unidades, quantidade equivalente a 47 dias. O resultado mostra um aumento no volume de estoques em relação a julho, quando havia 198,9 mil unidades, suficiente para 46 dias de venda nas lojas.
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