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04/10/2001
-
15h37
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A ação preferencial da Embraer lidera esta tarde a alta do Ibovespa. É o quinto papel mais negociado, movimentando R$ 14,5 milhões até 15h15. Nesse horário, registrava alta de 12,9%, cotada a R$ 9,10. A ação ON tinha alta de 6,3%, a R$ 7,40, terceira maior valorização.
Segundo o analista da corretora Fator Doria Atherino, Pashoal Paione, a alta sinaliza uma recuperação do preço do papel, que havia sofrido forte depreciação no mês passado.
"A queda foi muito forte. Havia um cenário de pânico. O mercado tinha batido demais no papel", disse.
Ele lembra ainda que a alta do dólar ajuda a Embraer, maior exportadora do país. Paione afirma também que a crise das empresas de transporte aéreo, por causa do queda do fluxo de vôos desde o ataque terrorista nos EUA no último dia 11, não afetou a Embraer, que tem uma carteira de pedidos de aeronaves.
"Com a exceção dos contratos da Rio-Sul, que representam pouco para a Embraer, não houve nenhum cancelamento de pedidos."
O analista diz que houve apenas o prazo de entregas de aeronaves foi postergado, motivo pelo qual o ritmo de produção da companhia foi alterado há duas semanas.
A Fator Doria Atherino recomenda a compra das ações da Embraer, com um preço-alvo de R$ 13,75 para a PN e R$ 10,95 para ON nos próximos 12 meses.
Ação da Embraer recupera tombo e lidera alta na Bovespa
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da Folha Online
A ação preferencial da Embraer lidera esta tarde a alta do Ibovespa. É o quinto papel mais negociado, movimentando R$ 14,5 milhões até 15h15. Nesse horário, registrava alta de 12,9%, cotada a R$ 9,10. A ação ON tinha alta de 6,3%, a R$ 7,40, terceira maior valorização.
Segundo o analista da corretora Fator Doria Atherino, Pashoal Paione, a alta sinaliza uma recuperação do preço do papel, que havia sofrido forte depreciação no mês passado.
"A queda foi muito forte. Havia um cenário de pânico. O mercado tinha batido demais no papel", disse.
Ele lembra ainda que a alta do dólar ajuda a Embraer, maior exportadora do país. Paione afirma também que a crise das empresas de transporte aéreo, por causa do queda do fluxo de vôos desde o ataque terrorista nos EUA no último dia 11, não afetou a Embraer, que tem uma carteira de pedidos de aeronaves.
"Com a exceção dos contratos da Rio-Sul, que representam pouco para a Embraer, não houve nenhum cancelamento de pedidos."
O analista diz que houve apenas o prazo de entregas de aeronaves foi postergado, motivo pelo qual o ritmo de produção da companhia foi alterado há duas semanas.
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