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06/10/2001 - 09h59

Terrorismo agrava medo de voar e esvazia aviões

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

Os atentados terroristas ocorridos no mês passado nos Estados Unidos acertaram em cheio o desempenho das companhias aéreas brasileiras. As maiores prejudicadas foram as empresas que operam rotas internacionais. Em setembro, o nível de ocupação dos vôos internacionais foi de 66%. Esse desempenho representa uma queda de 8,3% em relação a setembro de 2000, quando o índice era de 72%, segundo números divulgados hoje pelo Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias).

A Varig e TAM, as duas únicas empresas nacionais que operam vôos para os Estados Unidos, tiveram queda no índice de ocupação das aeronaves nas rotas internacionais.

Na TAM, o índice de ocupação de setembro foi de 51%, o que representa uma queda de 16,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a taxa medida foi de 61%.

A taxa de ocupação de aeronaves dos vôos internacionais da Varig passou de 74% para 70% entre setembro de 2000 e setembro de 2001, uma queda de 5,4%.

A Transbrasil foi a única, das três empresas nacionais que operam vôos internacionais, que obteve melhora no índice de ocupação das aeronaves nos vôos internacionais. Em setembro, a taxa de ocupação da Transbrasil foi de 71%, o que corresponde a uma elevação de 16,4% na comparação com o mesmo mês de 2000.

O bom desempenho da ocupação da Transbrasil pode ser explicado pela redução do número de vôos internacionais. A companhia está operando hoje vôos apenas para Buenos Aires, na Argentina.

Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA

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