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06/10/2001 - 18h07

Reunião do G-7 discute reativação da economia mundial

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da France Presse, em Washington (EUA)

As políticas de reativação da economia estão em primeiro plano na reunião dos ministros das Finanças e dos presidentes dos bancos centrais dos sete países mais ricos do mundo (G-7), que começou hoje em Washington (EUA), seguidas da luta contra o financiamento do terrorismo.

Apesar de países do G-7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) pretenderem estabelecer uma frente unida contra o desaquecimento da economia mundial -acentuada pelas consequências dos atentados de 11 de setembro contra os EUA-, antes da reunião eles mostraram pontos de vista diferentes.

Os Estados Unidos gozam por enquanto de um excedente nas finanças públicas, e recorrem a tudo, inclusive com projetos de reduções de impostos, para reativar o consumo.

Mas os europeus são mais reticentes, com margem de manobras restrita pelo pacto de estabilidade e de crescimento da zona euro, que limita o déficit orçamentário dos países membros a 3% do Produto Interno Bruto (PIB).

O ministro alemão das Finanças, Hans Eichel, afirmou hoje que os países da zona euro não deveriam afastar-se do Pacto, durante uma entrevista à imprensa em Washington antes do início da reunião do G-7.

O secretário americano do Tesouro, Paul O'Neill, fez um apelo aos parceiros do G-7 para que tomem medidas de reativação.

Segundo a maioria dos países, a economia americana entrou num período de recessão que se traduz em dois trimestres consecutivos de contração do PIB, neste caso no terceiro e quarto trimestres de 2001. O Japão segue o mesmo caminho, enquanto a Europa ainda mantém um crescimento ligeiramente positivo.

O ministro francês da Economia e Finanças, Laurent Fabius, assegurou hoje que não haverá recessão na Europa, durante um encontro bilateral antes do começo da reunião do G-7.

'Laurent Fabius garantiu a Paul O'Neill que não haverá recessão para os europeus', informou um funcionário à France Presse. 'O ministro francês reconheceu que existe um desaquecimento, mas que ninguém conhece sua amplitude', acrescentou.

O'Neill e Fabius falaram também da luta contra o financiamento do terrorismo, um outro importante assunto a ser discutido, e chegaram à conclusão de 'que não deverá ser um combate a curto prazo, mas a muito longo prazo'.

Os dois ministros consideraram que a luta contra o dinheiro do crime poderá ter 'implicações para os países em desenvolvimento, especialmente os paraísos fiscais que tiram de 70 a 80% de suas receitas justamente da atividade como paraíso fiscal'.

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA

Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
 

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