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07/10/2001
-
19h17
da Reuters, em Nova York
Os mercados latino-americanos devem enfrentar mais turbulência nesta semana após os ataques dos Estados Unidos contra o Afeganistão. A instabilidade internacional deve aumentar a ansiedade do investidor e drenar ainda mais os fluxos de capital estrangeiro para a região.
Analistas acreditam que os mercados emergentes, que têm sido abatidos nas últimas semanas pelo aprofundamento da crise financeira na Argentina, podem ser ainda mais marginalizados pelos investidores, que procuram segurança nas economias desenvolvidas.
``A Argentina está no aguardo da reprogramação de sua dívida pública e de uma nova ajuda dos Estados Unidos e do FMI'', disse Marco Lavagna, economista da Ecolatina, em Buenos Aires.
``Enquanto isso pode ser a prioridade para os argentinos, a guerra retirou a Argentina da agenda dos Estados Unidos. Isso não vai prejudicar apenas a Argentina. Vai atingir todos os mercados emergentes'', acrescentou ele.
Os Estados Unidos e a Inglaterra lançaram neste domingo fortes ataques aéreos contra bases, aeroportos e campos de treinamento no Afeganistão, em resposta aos atentados de 11 de setembro em Washington e Nova York.
Saída de Cavallo
Com as eleições argentinas do próximo dia 14, o mercado do país foi atingido por uma enxurrada de rumores, incluindo a possível renúncia do ministro da Economia Domingo Cavallo --rapidamente negada pelo governo-- assim como preocupações quanto à arrecadação de setembro, que veio pior do que o esperado.
No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo deve ter uma semana de solavancos, de olho nos desenvolvimentos da questão argentina. Na sexta-feira, a Bovespa recuperou-se de quatro quedas consecutivas e terminou em alta de 1,34 por cento, aos 10.197 pontos.
``O mercado deve continuar nesses níveis até as eleições argentinas'', disse André Caminada, gerente de portfólio do Lloyd's TSB. ``O cenário internacional não está resolvido, mas o grande problema é a Argentina'', completou.
Leia mais no especial sobre os ataques dos EUA ao Afeganistão
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Leia mais sobre os reflexos na economia
Ataques complicam situação dos mercados emergentes
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Os mercados latino-americanos devem enfrentar mais turbulência nesta semana após os ataques dos Estados Unidos contra o Afeganistão. A instabilidade internacional deve aumentar a ansiedade do investidor e drenar ainda mais os fluxos de capital estrangeiro para a região.
Analistas acreditam que os mercados emergentes, que têm sido abatidos nas últimas semanas pelo aprofundamento da crise financeira na Argentina, podem ser ainda mais marginalizados pelos investidores, que procuram segurança nas economias desenvolvidas.
``A Argentina está no aguardo da reprogramação de sua dívida pública e de uma nova ajuda dos Estados Unidos e do FMI'', disse Marco Lavagna, economista da Ecolatina, em Buenos Aires.
``Enquanto isso pode ser a prioridade para os argentinos, a guerra retirou a Argentina da agenda dos Estados Unidos. Isso não vai prejudicar apenas a Argentina. Vai atingir todos os mercados emergentes'', acrescentou ele.
Os Estados Unidos e a Inglaterra lançaram neste domingo fortes ataques aéreos contra bases, aeroportos e campos de treinamento no Afeganistão, em resposta aos atentados de 11 de setembro em Washington e Nova York.
Saída de Cavallo
Com as eleições argentinas do próximo dia 14, o mercado do país foi atingido por uma enxurrada de rumores, incluindo a possível renúncia do ministro da Economia Domingo Cavallo --rapidamente negada pelo governo-- assim como preocupações quanto à arrecadação de setembro, que veio pior do que o esperado.
No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo deve ter uma semana de solavancos, de olho nos desenvolvimentos da questão argentina. Na sexta-feira, a Bovespa recuperou-se de quatro quedas consecutivas e terminou em alta de 1,34 por cento, aos 10.197 pontos.
``O mercado deve continuar nesses níveis até as eleições argentinas'', disse André Caminada, gerente de portfólio do Lloyd's TSB. ``O cenário internacional não está resolvido, mas o grande problema é a Argentina'', completou.
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