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07/10/2001
-
23h27
da Folha Online
Os ministros Celso Lafer, das Relações Exteriores, e Pedro Malan, da Fazenda, que estavam reunidos, desde o fim da tarde de hoje com o presidente Fernando Henrique Cardoso, deixaram o Palácio da Alvorada por volta das 22h.
Ao sair, Lafer disse que, na primeira parte da reunião, conversaram sobre o plano internacional, comentando o ataque norte-americano ao Afeganistão, e, na segunda parte, sobre a visita do presidente argentino, Fernando de la Rúa, amanhã (8), ao Brasil.
Sobre o impacto que os ataques de hoje provocariam na economia brasileira, Lafer lembrou que uma ação de tamanha envergadura gera incertezas no mercado, mas ressaltou que o presidente está atento para a questão, assim como a equipe econômica.
Questionado sobre a possibilidade do Brasil disponibilizar forças militares para o conflito no Afeganistão, o ministro afirmou que o uso da força e o emprego de tropas nunca esteve no dicionário do Brasil, nem isso foi solicitado. Por enquanto, disse Lafer, o governo mandou reforçar a segurança nas fronteiras e nos aeroportos brasileiros.
Quanto à possibilidade de o Brasil vir a ser atingido por atentados terroristas, já que se posicionou favoravelmente aos Estados Unidos, Lafer observou que ninguém está livre de riscos, mas enfatizou que o Brasil é um país pluralista, democrático, que tem um histórico de coexistência pacífica.
Sobre o Mercosul, o ministro disse que o próprio presidente argentino, Fernando de la Rúa, queria um contato com o presidente Fernando Henrique Cardoso, que decidiu, então, encontrar-se com ele amanhã, em almoço no Palácio da Alvorada, já que, à noite, ambos terão outra agenda a ser cumprida em São Paulo.
Lafer informou ainda que, na terça-feira, também em São Paulo, haverá uma reunião entre ministros da área econômica e das Relações Exteriores do Mercosul, para discutir basicamente três temas: conjuntura internacional e impactos no Mercosul, importância da coesão do bloco para negociações internacionais e análise de temas bilaterais entre Brasil e Argentina.
As informações são da Agência Brasil.
Leia mais no especial sobre os ataques dos EUA ao Afeganistão
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Leia mais sobre os reflexos na economia
Lafer diz que ataques geram incerteza, mas governo está atento
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Os ministros Celso Lafer, das Relações Exteriores, e Pedro Malan, da Fazenda, que estavam reunidos, desde o fim da tarde de hoje com o presidente Fernando Henrique Cardoso, deixaram o Palácio da Alvorada por volta das 22h.
Ao sair, Lafer disse que, na primeira parte da reunião, conversaram sobre o plano internacional, comentando o ataque norte-americano ao Afeganistão, e, na segunda parte, sobre a visita do presidente argentino, Fernando de la Rúa, amanhã (8), ao Brasil.
Sobre o impacto que os ataques de hoje provocariam na economia brasileira, Lafer lembrou que uma ação de tamanha envergadura gera incertezas no mercado, mas ressaltou que o presidente está atento para a questão, assim como a equipe econômica.
Questionado sobre a possibilidade do Brasil disponibilizar forças militares para o conflito no Afeganistão, o ministro afirmou que o uso da força e o emprego de tropas nunca esteve no dicionário do Brasil, nem isso foi solicitado. Por enquanto, disse Lafer, o governo mandou reforçar a segurança nas fronteiras e nos aeroportos brasileiros.
Quanto à possibilidade de o Brasil vir a ser atingido por atentados terroristas, já que se posicionou favoravelmente aos Estados Unidos, Lafer observou que ninguém está livre de riscos, mas enfatizou que o Brasil é um país pluralista, democrático, que tem um histórico de coexistência pacífica.
Sobre o Mercosul, o ministro disse que o próprio presidente argentino, Fernando de la Rúa, queria um contato com o presidente Fernando Henrique Cardoso, que decidiu, então, encontrar-se com ele amanhã, em almoço no Palácio da Alvorada, já que, à noite, ambos terão outra agenda a ser cumprida em São Paulo.
Lafer informou ainda que, na terça-feira, também em São Paulo, haverá uma reunião entre ministros da área econômica e das Relações Exteriores do Mercosul, para discutir basicamente três temas: conjuntura internacional e impactos no Mercosul, importância da coesão do bloco para negociações internacionais e análise de temas bilaterais entre Brasil e Argentina.
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