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08/10/2001
-
10h49
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
A preocupação dos investidores brasileiros esta semana é com a crise Argentina. A guerra iniciada ontem entre Estados Unidos e Afeganistão era esperada pelos mercados.
Às 10h40, o dólar comercial subia 0,90%, para R$ 2,799 na compra e R$ 2,802 na venda. No mesmo horário, a Bovespa caía 1,86% para 10.007 pontos.
"O fator guerra já estava nos preços. Já o fator Argentina ainda é incerto", afirma Carlos Augusto Levorin, diretor da ClickInvest Gestão de Ativos.
De acordo com o analista, falta a percepção para o investidores de quando a Argentina vai "quebrar", ou seja, há o pessimismo em torno da possibilidade de o país declarar moratória de sua dívida.
Para Levorin, o "default" (calote) argentino pode prejudicar mais o Brasil do que a decisão de desvalorizar o sistema cambial da Argentina, que é de regime fixo. No caso de um "default", a diminuição de fluxos de investimentos para países emergentes seria certa.
Quanto às atuações do Banco Central no mercado de câmbio, o analista diz não entender as intervenções da autoridade monetária. "O BC coloca papéis com prazos longos e com isso está dolarizando a dívida", disse.
Até o momento, o BC não anunciou leilão de papéis para conter a pressão sobre o dólar.
Veja a cotação do dólar durante o dia
Leia mais no especial sobre os ataques ao Afeganistão
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Dólar sobe 0,9%, Bovespa cai 1%; Argentina assusta mais que guerra
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A preocupação dos investidores brasileiros esta semana é com a crise Argentina. A guerra iniciada ontem entre Estados Unidos e Afeganistão era esperada pelos mercados.
Às 10h40, o dólar comercial subia 0,90%, para R$ 2,799 na compra e R$ 2,802 na venda. No mesmo horário, a Bovespa caía 1,86% para 10.007 pontos.
"O fator guerra já estava nos preços. Já o fator Argentina ainda é incerto", afirma Carlos Augusto Levorin, diretor da ClickInvest Gestão de Ativos.
De acordo com o analista, falta a percepção para o investidores de quando a Argentina vai "quebrar", ou seja, há o pessimismo em torno da possibilidade de o país declarar moratória de sua dívida.
Para Levorin, o "default" (calote) argentino pode prejudicar mais o Brasil do que a decisão de desvalorizar o sistema cambial da Argentina, que é de regime fixo. No caso de um "default", a diminuição de fluxos de investimentos para países emergentes seria certa.
Quanto às atuações do Banco Central no mercado de câmbio, o analista diz não entender as intervenções da autoridade monetária. "O BC coloca papéis com prazos longos e com isso está dolarizando a dívida", disse.
Até o momento, o BC não anunciou leilão de papéis para conter a pressão sobre o dólar.
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