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10/10/2001 - 14h40

Pacote de estímulo à economia leva em conta riscos nos EUA

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da Reuters

O assessor econômico da Casa Branca Glenn Hubbard afirmou hoje que o governo do presidente George W. Bush desenvolveu sua proposta de um pacote de estímulo porque teve que levar seriamente em conta os riscos pessimistas decorrentes dos atentados de 11 de setembro.

Hubbard reiterou que os atentados aumentaram significativamente a probabilidade de que a economia dos Estados Unidos entre em recessão, mas disse que os fundamentos econômicos de longo prazo continuam no lugar apropriado, em uma economia que classificou de ''resistente''.

Hubbard, que também é presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, acrescentou que a ampla faixa de estimativas de uma recuperação da confiança na economia do país ''nos sugeriu na administração, e acredito que (também) ao presidente, a necessidade de ponderar muito seriamente sobre os riscos pessimistas e sobre as políticas que poderiam ser descritas como um seguro para o crescimento''.

Ao detalhar os benefícios do pacote de estímulo proposto por Bush, de cerca de US$ 60 bilhões, Hubbard disse que a mudança parcial nos gastos a longo prazo proposta às empresas terá um efeito insignificante sobre as taxas de juros de longo prazo.

Bush disse que o pacote também deveria incluir um alívio fiscal para as famílias com renda baixa e média, a abolição do imposto mínimo alternativo para as empresas e certa aceleração nos cortes marginais de impostos, já iniciados por seu governo.

Por sua parte, Hubbard disse que a ajuda governamental às empresas pode ser ''tentadora'', mas de fato poderia obstruir o valioso processo dirigido pelo mercado, pelo qual as empresas se reestruturam.

Além disso, Hubbard disse que uma grande expansão do gasto em obras públicas pode não ser apropriado para a economia.

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