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Vivo estará em mais 6 Estados do NE em menos de um ano, diz Lima
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LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Vivo, Roberto Lima, disse nesta terça-feira que a empresa começará a operar nos seis Estados do Nordeste em que ainda não atua em menos de um ano.
A Vivo arrematou hoje por R$ 13,01 milhões freqüências de celular para os Estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte passando, com isso, a ter cobertura em todo o país. A empresa passou a operar em Minas Gerais com a compra da Telemig, em agosto deste ano.
Lima não quis dar detalhes sobre a estratégia da empresa para operar comercialmente nos Estados do Nordeste, mas disse que a marca já é forte mesmo onde a empresa ainda não atua.
"Nossa marca é conhecida em função de toda a propaganda da empresa ser nacional. Passamos agora a ter cobertura nacional e isso nos coloca em pé de igualdade para competir pelo cliente, com um serviço de qualidade", declarou.
Além das freqüências no Nordeste, a Vivo conseguiu tapar "buracos" que a empresa tinha comprando faixas na região de Pelotas (RS), norte de São Paulo e sul de Minas Gerais. Em um dos lotes mais disputados, a Vivo perdeu para a Claro a região de Londrina (PR). A Claro, que ainda não opera na área, pagou R$ 5,8 milhões pela freqüência, valor 13 vezes maior do que o preço mínimo. Ao contrário da Claro, a Vivo já tem freqüências para a região, mas queria expandir os serviços.
Estratégia
O leilão de freqüências da chamada segunda geração -- a utilizada hoje pelas empresas - era essencial para a Vivo, que poderá agora expandir sua rede. A empresa estava estrangulada operando em 850 MHz, faixa considerada ainda de primeira geração. Nessa faixa, a Vivo operava com as tecnologias TDMA, CDMA e, desde o fim do ano passado, GSM. Em 2001, quando a Anatel leiloou freqüências da segunda geração, a agência optou por vender faixas em 1.800 MHz, que, em todo o mundo, são utilizadas para a tecnologia GSM.
Na época, todas as operadoras compraram freqüências e expandiram suas redes, mas a Vivo decidiu continuar com a tecnologia CDMA e ficou impedida de entrar no Nordeste e em Minas Gerais enquanto a Anatel não fizesse um novo leilão.
Com a licitação de hoje, a Vivo comprou freqüências em 1.900 MHz, na qual poderá, além de expandir sua rede CDMA, montar novas redes com a tecnologia GSM.
"Provavelmente (no Nordeste) será GSM. Temos alternativa de fazer nas duas tecnologias, o que é ótimo", ressaltou Lima.
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