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Alitalia está em "em estado de coma", diz presidente
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da Efe, em Roma
A companhia aérea italiana Alitalia, em processo de privatização, está "em estado de coma", indicou nesta terça-feira seu presidente, Maurizio Prato. Ele considerou, no entanto, que a empresa fechará o ano com perdas inferiores às de 2006.
Durante um comparecimento perante a Comissão de Obras Públicas do Senado italiano, Prato falou sobre o plano industrial para 2008-2010 --aprovado no último dia 7-- no qual se prevê uma redução de pessoal, de vôos e das atividades no aeroporto de Milão-Malpensa, embora ainda não haja números exatos.
O grupo Alitalia fechou o primeiro semestre com perdas líquidas de 211 milhões de euros (US$ 298,33 milhões), uma melhora de 4,3% em relação ao mesmo período de 2006.
Prato considerou que, até o final do ano, as perdas deveriam ser menores que as do ano passado, quando somaram 428 milhões de euros (US$ 605,15 milhões).
Além disso, a Alitalia tem que devolver um total de 320 milhões de euros (US$ 452,45 milhões) de financiamento em 2008-2009, e outros 714 milhões de euros (US$ 1,01 bilhão) até julho de 2010.
A decisão de diminuir as atividades no aeroporto de Malpensa, que atualmente funciona como "hub" (central de distribuição de vôos) desencadeou uma dura reação por parte das autoridades regionais.
Prato reconheceu que "uma empresa saudável" não tomaria uma decisão destas, mas que este não é o caso da Alitalia. "Esta foi uma escolha obrigatória", disse.
O presidente indicou que as rotas de vôo para a China e a Índia registram perdas anuais de entre 20 milhões de euros (US$ 28,28 milhões) e 30 milhões de euros (US$ 42,42 milhões).
Além disso, Prato lembrou a necessidade de realizar, nos próximos meses, um "consistente aumento de capital", vinculado ao processo de privatização, que deveria ser destinado a reduzir a dívida e consolidar a estrutura patrimonial da empresa.
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