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16/10/2001
-
15h59
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Todas as companhias aéreas brasileiras devem fechar o ano no vermelho, repetindo o desempenho negativo já registrado no primeiro semestre do ano. A previsão foi feita hoje pelo presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), George Ermakoff. "Ninguém vai fechar o ano no azul. Todos os fatores negativos que interferiram no resultado das companhias continuam", disse.
Entre os fatores que pesaram de forma negativa no balanço das companhias aéreas está o aumento do preço do combustível, valorização do dólar -que incide diretamente sobre o valor do leasing dos aviões e no custo de manutenção das aeronaves-, aumento do seguro de guerra e queda no volume de passageiros transportados.
Segundo Ermakoff, o tráfego aéreo brasileiro registrava um ritmo de crescimento de 10% ao mês até setembro, mês dos atentados terroristas aos Estados Unidos. Depois dos ataques, a taxa média de ocupação da maioria das companhias registrou queda. No caso da Rio Sul, presidida por Ermakoff, a taxa média de ocupação dos vôos domésticos caiu de para 50%.
Pelas previsões de Ermakoff, a situação financeira das companhias aéreas não deve melhorar nada em 2002. 'Se nada mudar, o próximo ano será ainda pior. Tudo indica que a recessão dos Estados Unidos não terminará antes de um ano. No Brasil, a crise demora mais para chegar e mais ainda para acabar.''
A Varig fechou o primeiro semestre com um prejuízo de R$ 509 milhões. No mesmo período, o prejuízo da Rio Sul foi de R$ 15 milhões. A TAM teve prejuízo de R$ 197 milhões no período.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Companhias aéreas fecharão o ano no vermelho, prevê Snea
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Todas as companhias aéreas brasileiras devem fechar o ano no vermelho, repetindo o desempenho negativo já registrado no primeiro semestre do ano. A previsão foi feita hoje pelo presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), George Ermakoff. "Ninguém vai fechar o ano no azul. Todos os fatores negativos que interferiram no resultado das companhias continuam", disse.
Entre os fatores que pesaram de forma negativa no balanço das companhias aéreas está o aumento do preço do combustível, valorização do dólar -que incide diretamente sobre o valor do leasing dos aviões e no custo de manutenção das aeronaves-, aumento do seguro de guerra e queda no volume de passageiros transportados.
Segundo Ermakoff, o tráfego aéreo brasileiro registrava um ritmo de crescimento de 10% ao mês até setembro, mês dos atentados terroristas aos Estados Unidos. Depois dos ataques, a taxa média de ocupação da maioria das companhias registrou queda. No caso da Rio Sul, presidida por Ermakoff, a taxa média de ocupação dos vôos domésticos caiu de para 50%.
Pelas previsões de Ermakoff, a situação financeira das companhias aéreas não deve melhorar nada em 2002. 'Se nada mudar, o próximo ano será ainda pior. Tudo indica que a recessão dos Estados Unidos não terminará antes de um ano. No Brasil, a crise demora mais para chegar e mais ainda para acabar.''
A Varig fechou o primeiro semestre com um prejuízo de R$ 509 milhões. No mesmo período, o prejuízo da Rio Sul foi de R$ 15 milhões. A TAM teve prejuízo de R$ 197 milhões no período.
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