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18/10/2001
-
12h54
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O índice de confiança do empresário industrial, medido em entre setembro e outubro, mostra uma manutenção do patamar verificado em julho pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Em outubro, o índice ficou em 47,3 pontos e em julho, em 48 pontos.
A avaliação é da coordenadora-adjunta da unidade de Política Econômica da CNI, Simone Saisse.
''Se não fossem os ataques terroristas, é possível que tivéssemos uma recuperação no índice. O racionamento acabou se mostrando menos grave do que se esperava'', afirmou. 'Mas não há dúvida que a confiança permanece abalada''.
De acordo com a economista, o resultado divulgado hoje é um indicador de que o nível da atividade industrial nos próximos seis meses tende a se manter reduzido.
O resultado, segundo ela, revela que o clima entre o empresariado é parecido com o da crise cambial em janeiro de 1999, quando se esperava que a inflação voltasse a subir muito.
''Naquela época, a preocupação era com o câmbio e com suas implicações. Agora, há uma sucessão de eventos desfavoráveis'', disse.
Entre esses eventos destacam-se o novo cenário internacional com os ataques terroristas, o agravamento da situação argentina, o racionamento de energia e a continuidade de juros e câmbio altos.
Atividade industrial ficará afetada por seis meses, diz CNI
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da Folha Online, no Rio
O índice de confiança do empresário industrial, medido em entre setembro e outubro, mostra uma manutenção do patamar verificado em julho pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Em outubro, o índice ficou em 47,3 pontos e em julho, em 48 pontos.
A avaliação é da coordenadora-adjunta da unidade de Política Econômica da CNI, Simone Saisse.
''Se não fossem os ataques terroristas, é possível que tivéssemos uma recuperação no índice. O racionamento acabou se mostrando menos grave do que se esperava'', afirmou. 'Mas não há dúvida que a confiança permanece abalada''.
De acordo com a economista, o resultado divulgado hoje é um indicador de que o nível da atividade industrial nos próximos seis meses tende a se manter reduzido.
O resultado, segundo ela, revela que o clima entre o empresariado é parecido com o da crise cambial em janeiro de 1999, quando se esperava que a inflação voltasse a subir muito.
''Naquela época, a preocupação era com o câmbio e com suas implicações. Agora, há uma sucessão de eventos desfavoráveis'', disse.
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