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18/10/2001
-
20h39
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A ameaça de contaminação pelo antraz já começa a dar prejuízo para a TAM. A companhia aérea teve de pagar um vale de R$ 50 para cada um dos 109 passageiros do vôo JJ 3540, que saiu do aeroporto de Congonhas (SP) às 7h54 e chegou às 9h28 em Brasília (DF). Um funcionário do serviço de bagagem encontrou uma pequena quantidade de pó branco no porão do Airbus 320 e acionou a Polícia Federal, que reteve a aeronave.
A TAM teve de pagar um vale de R$ 50 para os passageiros porque suas malas ficaram retidas para averiguação, já que o pó branco foi encontrado no compartimento de bagagens. Segundo a empresa, o vale é pago para compensar despesas básicas que os passageiros virão a ter por conta da retenção das malas, como gastos com compras de escova de dente e outros objetos pessoais.
A Polícia Federal reteve mais outra aeronave da TAM por suspeita de contaminação. Desta vez, uma passageira do vôo 9004, que fazia a rota Brasília-Fortaleza, com escala em Recife, encontrou vestígios de pó branco ao pegar sua mala na esteira de desembarque.
Temendo a contaminação pelo antraz, a passageira acionou a Polícia Federal, que reteve a aeronave até que o material recolhido seja analisado pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
Por conta do incidente, a TAM deve de realocar os 32 passageiros que viajariam para Fortaleza num vôo da Transbrasil.
Além dos R$ 5.450 gastos com o pagamento de vales para passageiros, a suspeita de antraz também está provocando problemas operacionais para a companhia. Num mesmo dia, a TAM teve de realocar uma aeronave de outras rotas e fazer acordo com a Transbrasil para transportar os passageiros até o destino final. Mais do que o custo operacional, a imagem da companhia ainda corre o risco de sair arranhada, já que a viagem dos passageiros foi atrasada.
Segundo a TAM, a Polícia Federal está responsável por toda investigação relacionada às suspeitas de contaminação de antraz. Em comum, os dois vôos de hoje tinham escala em Brasília. Outra coincidência foi o fato do pó branco ter aparecido em locais relacionados à bagagem dos passageiros. Em Brasília, o serviço de transporte de bagagem é feito pela da empresa Swissport.
TAM paga R$ 50 para passageiros do vôo com pó branco
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da Folha Online
A ameaça de contaminação pelo antraz já começa a dar prejuízo para a TAM. A companhia aérea teve de pagar um vale de R$ 50 para cada um dos 109 passageiros do vôo JJ 3540, que saiu do aeroporto de Congonhas (SP) às 7h54 e chegou às 9h28 em Brasília (DF). Um funcionário do serviço de bagagem encontrou uma pequena quantidade de pó branco no porão do Airbus 320 e acionou a Polícia Federal, que reteve a aeronave.
A TAM teve de pagar um vale de R$ 50 para os passageiros porque suas malas ficaram retidas para averiguação, já que o pó branco foi encontrado no compartimento de bagagens. Segundo a empresa, o vale é pago para compensar despesas básicas que os passageiros virão a ter por conta da retenção das malas, como gastos com compras de escova de dente e outros objetos pessoais.
A Polícia Federal reteve mais outra aeronave da TAM por suspeita de contaminação. Desta vez, uma passageira do vôo 9004, que fazia a rota Brasília-Fortaleza, com escala em Recife, encontrou vestígios de pó branco ao pegar sua mala na esteira de desembarque.
Temendo a contaminação pelo antraz, a passageira acionou a Polícia Federal, que reteve a aeronave até que o material recolhido seja analisado pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
Por conta do incidente, a TAM deve de realocar os 32 passageiros que viajariam para Fortaleza num vôo da Transbrasil.
Além dos R$ 5.450 gastos com o pagamento de vales para passageiros, a suspeita de antraz também está provocando problemas operacionais para a companhia. Num mesmo dia, a TAM teve de realocar uma aeronave de outras rotas e fazer acordo com a Transbrasil para transportar os passageiros até o destino final. Mais do que o custo operacional, a imagem da companhia ainda corre o risco de sair arranhada, já que a viagem dos passageiros foi atrasada.
Segundo a TAM, a Polícia Federal está responsável por toda investigação relacionada às suspeitas de contaminação de antraz. Em comum, os dois vôos de hoje tinham escala em Brasília. Outra coincidência foi o fato do pó branco ter aparecido em locais relacionados à bagagem dos passageiros. Em Brasília, o serviço de transporte de bagagem é feito pela da empresa Swissport.
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