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19/10/2001
-
17h42
MICHEL BLANCO
da Folha Online
A farmacêutica alemã Bayer acusa o Canadá de ter violado a sua patente do Cipro, medicamento contra o antraz. O governo canadense estaria comprando ilegalmente genéricos do Cipro produzidos em um laboratório local para fazer frente aos riscos de contaminação da bactéria.
Segundo a Bayer, estas compras seriam ilegais, pois a patente da companhia garante exclusividade de venda do medicamento dentro do país.
O governo do canadense não comentou as acusações e afirmou apenas estar fazendo o necessário para defender a segurança de seus cidadãos.
Separadamente, os EUA solicitaram a Bayer quebra parcial dos direitos de patente do Cipro. O país, onde sete pessoas já foram contaminadas pelo antraz, quer que a empresa autorize a produção de versões genéricas do antibiótico antes do término da vigência de sua patente, que vence em 2003.
A farmacêutica havia confirmado ontem que estava em negociações com o governo norte-americano.
Mas, para a Federação Internacional de Empresas Farmacêuticas, os EUA dispõem de estoques suficientes da droga e não precisariam produzir genéricos do Cipro.
Mudança de Postura
Estes casos recordam a briga jurídica e econômica do Brasil e África do Sul para a quebra da patente de medicamentos do coquetel anti-Aids.
Enquanto a África do Sul, que possui o maior número de portadores do vírus HIV do mundo, venceu a disputa na OMC (Organização Mundial do Comércio), o Brasil conseguiu fechar acordo com as farmacêuticas para uma redução de 40% dos preços.
Na época, os EUA criticaram duramente o governo brasileiro e chegaram até a denunciar o país à OMC na questão de patentes.
Com agências internacionais
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Bayer acusa Canadá de violar patente de droga contra antraz
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A farmacêutica alemã Bayer acusa o Canadá de ter violado a sua patente do Cipro, medicamento contra o antraz. O governo canadense estaria comprando ilegalmente genéricos do Cipro produzidos em um laboratório local para fazer frente aos riscos de contaminação da bactéria.
Segundo a Bayer, estas compras seriam ilegais, pois a patente da companhia garante exclusividade de venda do medicamento dentro do país.
O governo do canadense não comentou as acusações e afirmou apenas estar fazendo o necessário para defender a segurança de seus cidadãos.
Separadamente, os EUA solicitaram a Bayer quebra parcial dos direitos de patente do Cipro. O país, onde sete pessoas já foram contaminadas pelo antraz, quer que a empresa autorize a produção de versões genéricas do antibiótico antes do término da vigência de sua patente, que vence em 2003.
A farmacêutica havia confirmado ontem que estava em negociações com o governo norte-americano.
Mas, para a Federação Internacional de Empresas Farmacêuticas, os EUA dispõem de estoques suficientes da droga e não precisariam produzir genéricos do Cipro.
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