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24/10/2001
-
13h36
IVONE PORTES
da Folha Online
Vários fatores contribuíram para a queda de 3,51% nas vendas do setor supermercadista em setembro na comparação com mesmo mês de 2000, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
A associação destacou que além da instabilidade e incertezas do mercado interno, tiveram impacto nas vendas a redução na oferta de energia elétrica, o baixo nível de emprego, as altas taxas de juros, que dificultam o crédito e elevam os custos, o aumento das tarifas e preços administrados e as turbulências externas, após os atentados terroristas nos EUA, em 11 de setembro.
As incertezas internas e instabilidade dos mercados internacionais acabam pressionando o dólar, o que reflete diretamente no preço dos produtos e/ou insumos importados.
Segundo a Abras, a guerra contra o terrorismo, que ampliou o clima de insegurança mundial, prejudica não somente a produção, mas também o consumo.
Vale mencionar, de acordo com a Abras, que a instabilidade no cenário econômico afeta o comportamento dos consumidores, que se tornam mais conservadores, cautelosos e seletivos quando o assunto é ir às compras.
De agosto para setembro as vendas do setor caiu 0,21%. Segundo a associação, esses resultados levam em consideração valores deflacionados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, usado como parâmetro para a meta de inflação.
Estimativas para 2001
As vendas do setor supermercadista devem terminar o ano com crescimento entre 1% e 1,5%, segundo estimativas da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). De acordo com a associação, tudo dependerá dos resultados do último trimestre.
"O segredo será saber dimensionar quanto da renda do consumidor será destinado ao consumo", destaca a Abras.
Segundo a Abras, na disputa por uma fatia maior da renda dos consumidores, os supermercados vêm investindo pesado na ampliação do sortimento (comidas prontas, produtos para idosos, crianças, dietas especiais, baixa caloria), em promoções (preços e prazos), serviços alternativos (pagamento de contas na própria loja), entre outros.
Crise energética e terrorismo prejudicaram vendas, diz Abras
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da Folha Online
Vários fatores contribuíram para a queda de 3,51% nas vendas do setor supermercadista em setembro na comparação com mesmo mês de 2000, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
A associação destacou que além da instabilidade e incertezas do mercado interno, tiveram impacto nas vendas a redução na oferta de energia elétrica, o baixo nível de emprego, as altas taxas de juros, que dificultam o crédito e elevam os custos, o aumento das tarifas e preços administrados e as turbulências externas, após os atentados terroristas nos EUA, em 11 de setembro.
As incertezas internas e instabilidade dos mercados internacionais acabam pressionando o dólar, o que reflete diretamente no preço dos produtos e/ou insumos importados.
Segundo a Abras, a guerra contra o terrorismo, que ampliou o clima de insegurança mundial, prejudica não somente a produção, mas também o consumo.
Vale mencionar, de acordo com a Abras, que a instabilidade no cenário econômico afeta o comportamento dos consumidores, que se tornam mais conservadores, cautelosos e seletivos quando o assunto é ir às compras.
De agosto para setembro as vendas do setor caiu 0,21%. Segundo a associação, esses resultados levam em consideração valores deflacionados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, usado como parâmetro para a meta de inflação.
Estimativas para 2001
As vendas do setor supermercadista devem terminar o ano com crescimento entre 1% e 1,5%, segundo estimativas da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). De acordo com a associação, tudo dependerá dos resultados do último trimestre.
"O segredo será saber dimensionar quanto da renda do consumidor será destinado ao consumo", destaca a Abras.
Segundo a Abras, na disputa por uma fatia maior da renda dos consumidores, os supermercados vêm investindo pesado na ampliação do sortimento (comidas prontas, produtos para idosos, crianças, dietas especiais, baixa caloria), em promoções (preços e prazos), serviços alternativos (pagamento de contas na própria loja), entre outros.
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