Publicidade
Publicidade
25/10/2001
-
08h54
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
A decisão de manter a taxa básica de juros (Selic) em 19% ao ano, tomada na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em 17 de outubro, foi unânime.
De acordo com a ata da reunião, divulgada hoje pelo Banco Central, o Copom avaliou, principalmente, o risco de um repasse maior da alta do câmbio para a inflação.
Foi feita uma comparação das expectativas dos analistas da pesquisa diária do BC com a projeção do Copom.
Esse exercício mostrou que a expectativa de trajetória de inflação dos analistas tende a considerar uma depreciação adicional da taxa de câmbio em 2002.
''O Copom tem considerado como referência metodológica para o período da sua projeção o nível de taxa de câmbio vigente à véspera da sua reunião. Há o risco de que depreciações adicionais possam ocasionar repasses para os preços e aumentar a projeção de inflação para este e o próximo ano'', diz a ata.
Apesar disso, o Copom acredita que, no horizonte relevante, alguns fatores podem contribuir mais diretamente para a estabilização da taxa de câmbio, como as recentes medidas de redução da liquidez do sistema financeiro e uma demanda menor por hedge (proteção) cambial.
LEIA MAIS
Governo teme que dólar alto gere inflação em 2002
Juros em 19% garantem metas de inflação, diz Copom
Copom reduz expectativa para reajuste de tarifas
Temor de novos ataques nos EUA amplia incertezas
Temor de que inflação suba com dólar alto fez Copom manter juros
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A decisão de manter a taxa básica de juros (Selic) em 19% ao ano, tomada na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em 17 de outubro, foi unânime.
De acordo com a ata da reunião, divulgada hoje pelo Banco Central, o Copom avaliou, principalmente, o risco de um repasse maior da alta do câmbio para a inflação.
Foi feita uma comparação das expectativas dos analistas da pesquisa diária do BC com a projeção do Copom.
Esse exercício mostrou que a expectativa de trajetória de inflação dos analistas tende a considerar uma depreciação adicional da taxa de câmbio em 2002.
''O Copom tem considerado como referência metodológica para o período da sua projeção o nível de taxa de câmbio vigente à véspera da sua reunião. Há o risco de que depreciações adicionais possam ocasionar repasses para os preços e aumentar a projeção de inflação para este e o próximo ano'', diz a ata.
Apesar disso, o Copom acredita que, no horizonte relevante, alguns fatores podem contribuir mais diretamente para a estabilização da taxa de câmbio, como as recentes medidas de redução da liquidez do sistema financeiro e uma demanda menor por hedge (proteção) cambial.
LEIA MAIS
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice