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26/10/2001
-
08h44
da Folha de S.Paulo
A companhia aérea United Airlines não poderá praticar as tarifas promocionais que ela estava anunciando para vôos partindo do Brasil rumo aos EUA. A determinação é do DAC (Departamento de Aviação Civil).
Desde a última segunda-feira, a United Airlines vinha oferecendo uma tarifa de US$ 488 para os vôos São Paulo-Miami-São Paulo e Rio-Miami-Rio para as partidas efetuadas de segunda até quinta-feira. Para quem viajasse de sexta-feira a domingo, o preço da passagem subia para US$ 528.
A United informou o DAC sobre a promoção. Anteontem, o Departamento de Aviação Civil comunicou à empresa que ela não poderia praticar esses valores pois eles estão abaixo dos preços mínimos por milha previstos no acordo bilateral que regula todo o tráfego aéreo entre o Brasil e os EUA. Segundo o DAC, para o trecho São Paulo-Miami-São Paulo, a tarifa mínima é de US$ 566.
O preço mínimo visa a assegurar a presença de várias empresas no tráfego aéreo entre os dois países, sem que taxas muito baixas inviabilizem a existência de outras companhias.
Com a determinação do DAC, a United Airlines informou que suspenderia a promoção e voltaria a praticar o preço anterior (US$ 610 para viagens de domingo a quinta-feira).
Ontem à noite, no entanto, o serviço de reservas da empresa continuava a oferecer as tarifas promocionais para vôos partindo hoje ou domingo.
A United foi bastante afetada pelos atentados contra os Estados Unidos no dia 11 de setembro, assim como outras companhias aéreas norte-americanas, que receberam socorro do governo dos EUA. As taxas de ocupação dos vôos despencaram.
Companhias brasileiras também foram afetadas pela queda no movimento de vôos internacionais e nacionais.
Elas solicitaram ajuda do governo brasileiro e decidiram cobrar uma "taxa de guerra" referente ao aumento nas medidas de segurança. A cobrança em forma de taxa foi vetada e empresas incorporaram a taxa ao preço das passagens.
No Brasil, a United Airlines operava quatro vôos diários Brasil-EUA antes dos ataques. Além dos dois em que foram feitas as promoções, há um vôo São Paulo-Chicago e havia o vôo Rio-São Paulo-Nova York, que foi suspenso após 11 de setembro e será retomado a partir de 16 de dezembro.
Segundo a empresa, as reservas efetuadas para dezembro deste ano estão no mesmo nível das registradas no mesmo mês no ano passado, indicando um aquecimento da demanda.
DAC veta promoção da United em tarifa de vôos
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A companhia aérea United Airlines não poderá praticar as tarifas promocionais que ela estava anunciando para vôos partindo do Brasil rumo aos EUA. A determinação é do DAC (Departamento de Aviação Civil).
Desde a última segunda-feira, a United Airlines vinha oferecendo uma tarifa de US$ 488 para os vôos São Paulo-Miami-São Paulo e Rio-Miami-Rio para as partidas efetuadas de segunda até quinta-feira. Para quem viajasse de sexta-feira a domingo, o preço da passagem subia para US$ 528.
A United informou o DAC sobre a promoção. Anteontem, o Departamento de Aviação Civil comunicou à empresa que ela não poderia praticar esses valores pois eles estão abaixo dos preços mínimos por milha previstos no acordo bilateral que regula todo o tráfego aéreo entre o Brasil e os EUA. Segundo o DAC, para o trecho São Paulo-Miami-São Paulo, a tarifa mínima é de US$ 566.
O preço mínimo visa a assegurar a presença de várias empresas no tráfego aéreo entre os dois países, sem que taxas muito baixas inviabilizem a existência de outras companhias.
Com a determinação do DAC, a United Airlines informou que suspenderia a promoção e voltaria a praticar o preço anterior (US$ 610 para viagens de domingo a quinta-feira).
Ontem à noite, no entanto, o serviço de reservas da empresa continuava a oferecer as tarifas promocionais para vôos partindo hoje ou domingo.
A United foi bastante afetada pelos atentados contra os Estados Unidos no dia 11 de setembro, assim como outras companhias aéreas norte-americanas, que receberam socorro do governo dos EUA. As taxas de ocupação dos vôos despencaram.
Companhias brasileiras também foram afetadas pela queda no movimento de vôos internacionais e nacionais.
Elas solicitaram ajuda do governo brasileiro e decidiram cobrar uma "taxa de guerra" referente ao aumento nas medidas de segurança. A cobrança em forma de taxa foi vetada e empresas incorporaram a taxa ao preço das passagens.
No Brasil, a United Airlines operava quatro vôos diários Brasil-EUA antes dos ataques. Além dos dois em que foram feitas as promoções, há um vôo São Paulo-Chicago e havia o vôo Rio-São Paulo-Nova York, que foi suspenso após 11 de setembro e será retomado a partir de 16 de dezembro.
Segundo a empresa, as reservas efetuadas para dezembro deste ano estão no mesmo nível das registradas no mesmo mês no ano passado, indicando um aquecimento da demanda.
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