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01/11/2007 - 20h50

Petrobras nega querer alta de 30% e propõe desestimular uso de gás

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da Folha Online

A Petrobras negou nesta quinta-feira que propôs às distribuidoras de gás natural um aumento de 30% no preço do produto.

A informação foi dada pelo presidente da CEG (Companhia Estadual de Gás, que atua no Estado do Rio), Bruno Armbrust, em coletiva de imprensa que ocorreu na tarde de hoje. Segundo ele, o aumento seria para as regiões Norte e Nordeste.

"A Petrobras vem a público esclarecer que não há proposta da Companhia para aumento de 30% no preço do gás natural, como afirmado por agentes do setor", disse a empresa em nota oficial. Porém, reforça que o preço deve subir para "assegurar a remuneração dos investimentos no setor, garantindo a colocação de volumes adicionais no mercado."

Em Nova York, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, disse que nas atuais condições o uso de gás natural deveria ser desestimulado --indo de encontro com a diretriz energética do país nos últimos anos.

"O preço do gás hoje está desalinhado com o preço dos combustíveis alternativos, fazendo com que o consumo de gás seja estimulado num momento em que deveria ser o contrário, deveríamos desestimular o consumo do gás", disse Gabrielli.

O presidente da estatal ainda reafirmou que se prepara para tentar derrubar a liminar que garante a manutenção do fluxo de gás natural entregue à CEG. "Nós vamos recorrer contra uma decisão da Justiça que nos obriga a entregar gás a distribuidoras sem contrato", disse.

Gabrielli acredita que os contratos com as distribuidoras tenham que ser mais flexíveis para que haja espaço para manobra em caso de escassez de gás.

"O que nós estamos dizendo é que, além dos contratos, o mercado de gás precisa ser regulado. E nós estamos tentando discutir com essas distribuidoras estaduais diferentes tipos de contratos, para uma certa quantidade de gás ser firme, uma certa quantidade de gás ser flexível, de tal maneira que nós possamos planejar a escassez de gás que estamos vivendo", explicou.

Armbrust reagiu a esta proposta com ironia. "Como posso assinar um contrato aceitando flexibilizar um volume que necessito?", questionou.

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