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08/11/2007 - 09h18

Brasil e Bolívia criarão empresas mistas para exploração

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FABIANO MAISONNAVE
Enviado especial da Folha de S.Paulo a La Paz

A Petrobras e o governo boliviano concordaram em criar empresas mistas para explorar e produzir novas áreas de gás no país, durante a reunião realizada na terça-feira na capital boliviana. A empresa brasileira também se comprometeu em treinar um grupo de funcionários bolivianos no Brasil.

Os detalhes da sociedade entre a Petrobras e a YPFB ainda serão negociados nas próximas semanas para que estejam definidos antes da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Bolívia, em 12 de dezembro.

A possibilidade de formação de uma sociedade com a estatal boliviana YPFB é mais um sinal da chamada "nova fase" das relações entre a Petrobras e o governo de Evo Morales. No início do ano, por exemplo, a empresa brasileira se recusou a ser sócia minoritária das duas refinarias recém-nacionalizadas, como queria a Bolívia.

Na reunião, da qual participaram o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e o ministro dos Hidrocarbonetos boliviano, Carlos Villegas, também houve avanços para assumir a exploração dos campos Itaú e Ipati, hoje sob responsabilidade da francesa Total.

Três analistas ouvidos pela Folha têm dito que a Total está disposta a sair da Bolívia. Procurada pela reportagem, sua representação no país informou que não se pronunciaria sobre as negociações.

A Bolívia vive uma crise de produção de gás por falta de investimentos desde 2003. A esperança do governo é que, com a volta dos investimentos da Petrobras, aumente o abastecimento ao mercado interno e à Argentina no curto prazo.

Hoje, as atividades da Petrobras na Bolívia se resumem à exploração dos megacampos de San Alberto e San Antonio, que abastecem o Brasil.

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