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06/11/2001
-
08h09
da Folha de S.Paulo
Os juros dos EUA devem cair hoje ao menor patamar dos últimos 40 anos, em o que seria o décimo corte do ano. A expectativa é que o Federal Reserve (Fed, banco central do país) elimine pelo menos 0,25 ponto percentual da taxa, mas a maior parte das apostas é que a redução seja de meio ponto.
Desde o começo do ano, o Federal Reserve tem feito a mais agressiva política de cortes de juros vista pelos norte-americanos desde 1991, quando o país viveu sua última recessão. No começo de janeiro, os juros eram de 6,5% ao ano. Desde então, foram nove os cortes, e a taxa foi a 2,5% (a menor desde maio de 1962).
O Fed tenta manter os norte-americanos gastando, na esperança em que a economia não entre em recessão. Mas, depois dos ataques de 11 de setembro, as incertezas se agravaram. Tanto o consumo como os investimentos recuaram.
Em um levantamento feito pela agência Reuters com 24 dos principais "dealers" (instituições autorizadas a negociar títulos do governo) do Fed, 15 disseram que o corte seria de meio ponto percentual, enquanto os outros disseram que a redução seria de 0,25.
A possibilidade de um corte agressivo cresceu na semana passada, depois da divulgação de uma bateria de indicadores negativos. Entre julho e setembro, a economia do país encolheu 0,4%, a primeira queda em oito anos. A taxa de desemprego saltou de 4,9% para 5,4%.
"As coisas estão terríveis", disse Paul Kasriel, economista-chefe do banco Northern Trust. "Acho que eles [os técnicos do Fed] têm a sensação de que podem reverter a situação mais rapidamente se exagerarem [na redução dos juros]. Na percepção deles, um ambiente com juros menores talvez seja necessário para tentar corrigir os balanços das empresas."
Para alguns economistas, no entanto, o Fed deverá optar por um corte mais modesto, de 0,25 ponto percentual, porque uma redução maior poderia ser potencializada pelo pacote de estímulo econômico do governo, que deverá ser aprovado até o final do mês.
A perspectiva de uma redução nos juros injetou ânimo nos mercados ontem. Todas as principais Bolsas do planeta encerraram o dia em alta.
O Banco Central Europeu e o inglês anunciam na quinta-feira se manterão ou reduzirão os juros. Para os analistas, ambas as instituições devem cortar suas taxas de juros.
Veja os reflexos da guerra na economia
Fed tenta manter norte-americanos gastando
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Os juros dos EUA devem cair hoje ao menor patamar dos últimos 40 anos, em o que seria o décimo corte do ano. A expectativa é que o Federal Reserve (Fed, banco central do país) elimine pelo menos 0,25 ponto percentual da taxa, mas a maior parte das apostas é que a redução seja de meio ponto.
Desde o começo do ano, o Federal Reserve tem feito a mais agressiva política de cortes de juros vista pelos norte-americanos desde 1991, quando o país viveu sua última recessão. No começo de janeiro, os juros eram de 6,5% ao ano. Desde então, foram nove os cortes, e a taxa foi a 2,5% (a menor desde maio de 1962).
O Fed tenta manter os norte-americanos gastando, na esperança em que a economia não entre em recessão. Mas, depois dos ataques de 11 de setembro, as incertezas se agravaram. Tanto o consumo como os investimentos recuaram.
Em um levantamento feito pela agência Reuters com 24 dos principais "dealers" (instituições autorizadas a negociar títulos do governo) do Fed, 15 disseram que o corte seria de meio ponto percentual, enquanto os outros disseram que a redução seria de 0,25.
A possibilidade de um corte agressivo cresceu na semana passada, depois da divulgação de uma bateria de indicadores negativos. Entre julho e setembro, a economia do país encolheu 0,4%, a primeira queda em oito anos. A taxa de desemprego saltou de 4,9% para 5,4%.
"As coisas estão terríveis", disse Paul Kasriel, economista-chefe do banco Northern Trust. "Acho que eles [os técnicos do Fed] têm a sensação de que podem reverter a situação mais rapidamente se exagerarem [na redução dos juros]. Na percepção deles, um ambiente com juros menores talvez seja necessário para tentar corrigir os balanços das empresas."
Para alguns economistas, no entanto, o Fed deverá optar por um corte mais modesto, de 0,25 ponto percentual, porque uma redução maior poderia ser potencializada pelo pacote de estímulo econômico do governo, que deverá ser aprovado até o final do mês.
A perspectiva de uma redução nos juros injetou ânimo nos mercados ontem. Todas as principais Bolsas do planeta encerraram o dia em alta.
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