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07/11/2001 - 09h11

Varig reduz o número de vôos para os EUA

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da Folha de S.Paulo, no Rio

O medo de voar para os EUA após os atentados de 11 de setembro fez a Varig cortar em 20% a oferta de passagens para o país. A empresa suspendeu um vôo diário para Miami, que saía do Rio, e colocou um avião menor para operar a rota São Paulo-Nova York, reduzindo a oferta de assentos.

A Varig também cortou um vôo diário com destino a Los Angeles, que saía de São Paulo.

O vôo para Miami foi "fundido" com outro, que tem saída diária de São Paulo e, agora, passa a fazer escala no Rio.

O vice-presidente comercial da Varig, Roberto Macedo, disse que, desde os ataques terroristas, a queda de demanda foi de 35%. Macedo diz que as rotas afetadas estão suspensas temporariamente até o final do mês. Mas ele não descarta estender esse prazo.

A empresa também está reduzindo sua frota. Estão deixando de operar rotas internacionais de quatro a seis aviões, dos tipos MD-11 e Boeing 767. Mas estão sendo incorporados dois novos Boeing 777.

Para a Europa, afirma Macedo, a redução na procura por passagens foi menor, de 10%. A demanda por bilhetes para Itália e Espanha cresceu 30%.

Os funcionários da Transbrasil que ganham acima de R$ 700 não receberam o salário de setembro. A empresa afirma que pretende regularizar a situação nesta semana. Mas admite que há seis meses vem depositando os salários em duas parcelas, pagando primeiro para quem ganha menos.

A Transbrasil diz ainda que o mesmo procedimento será adotado com o salário de outubro. Apesar da crise, que levou a empresa a reduzir em 17% seus vôos domésticos, na semana passada, o especialista em segurança de vôo Ronaldo Jenkins disse que a Transbrasil é "constantemente monitorada" pelo DAC (Departamento de Aviação Civil), que inspeciona a manutenção e o treinamento dos funcionários.

"Em aviação, ou está 100% correto ou está errado. Se o avião está voando, é porque tem condições", disse Jenkins.
 

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