Publicidade
Publicidade
09/11/2001
-
11h48
MICHEL BLANCO
da Folha Online
Os preços no atacado dos EUA registraram queda recorde em outubro, surpreendendo analistas. O resultado mostra não somente ausência de pressão inflacionária, mas sinaliza risco de deflação na economia.
O PPI (sigla em inglês para índice de preços ao produtor) caiu 1,6% no mês passado, a maior queda desde quando o governo norte-americano passou a medir o indicador, há 54 anos.
A expectativa dos analistas variava de queda de 0,3% a 0,4%.
Nos dois meses anteriores, o PPI havia registrado aumento de 0,4%.
Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o queda do índice foi liderada pela redução dos preços do petróleo e automóveis.
O núcleo do índice, que exclui as variações dos preços de energia e alimentos, recuou 0,5%, a segunda queda em três meses, após ter crescido 0,3% em setembro. Analistas esperavam um declínio de 0,1%.
Até hoje, a inflação controlada permitiu ao Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) cortar a taxa básica dos juros dez vezes neste ano para tentar livrar o país da recessão.
Em sua última reunião, na terça-feira passada, o Fed reduziu os juros em 0,5 ponto percentual, para 2% -menor nível em 40 anos.
Mas a surpreendente queda dos preços no atacado é mais um sinal da crítica fraqueza econômica que atinge os EUA, agravada após os atentados terroristas do 11 de setembro.
O país está à beira da recessão e precisa urgentemente estimular o consumo, responsável por dois terços do PIB (Produto Interno Bruto).
No terceiro trimestre, leitura preliminar do PIB registrou queda de 0,4%. Segundo a maior parte dos analistas, o PIB do quarto trimestre deve ter contração adicional.
Leia mais EUA cortam juros para 2% ao ano, menor taxa em 40 anos
Veja os reflexos da guerra na economia
Preços no atacado dos EUA têm maior queda em 54 anos
Publicidade
da Folha Online
Os preços no atacado dos EUA registraram queda recorde em outubro, surpreendendo analistas. O resultado mostra não somente ausência de pressão inflacionária, mas sinaliza risco de deflação na economia.
O PPI (sigla em inglês para índice de preços ao produtor) caiu 1,6% no mês passado, a maior queda desde quando o governo norte-americano passou a medir o indicador, há 54 anos.
A expectativa dos analistas variava de queda de 0,3% a 0,4%.
Nos dois meses anteriores, o PPI havia registrado aumento de 0,4%.
Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o queda do índice foi liderada pela redução dos preços do petróleo e automóveis.
O núcleo do índice, que exclui as variações dos preços de energia e alimentos, recuou 0,5%, a segunda queda em três meses, após ter crescido 0,3% em setembro. Analistas esperavam um declínio de 0,1%.
Até hoje, a inflação controlada permitiu ao Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) cortar a taxa básica dos juros dez vezes neste ano para tentar livrar o país da recessão.
Em sua última reunião, na terça-feira passada, o Fed reduziu os juros em 0,5 ponto percentual, para 2% -menor nível em 40 anos.
Mas a surpreendente queda dos preços no atacado é mais um sinal da crítica fraqueza econômica que atinge os EUA, agravada após os atentados terroristas do 11 de setembro.
O país está à beira da recessão e precisa urgentemente estimular o consumo, responsável por dois terços do PIB (Produto Interno Bruto).
No terceiro trimestre, leitura preliminar do PIB registrou queda de 0,4%. Segundo a maior parte dos analistas, o PIB do quarto trimestre deve ter contração adicional.
Leia mais EUA cortam juros para 2% ao ano, menor taxa em 40 anos
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice