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12/11/2001
-
11h49
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
O Brasil precisa retomar um crescimento de 5% a 7% ao ano ao mesmo tempo que deve respeitar seus compromissos monetários, afirmou o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horácio Lafer Piva.
''Crescimento de 2% ao ano é pequeno, mas é um crescimento'', afirmou.
Piva disse que 2002 será um ano 'interessante, cheio de notícias'', mas que não será ruim economicamente ou politicamente. Ele acredita, porém, que apesar de o país precisar atrair investimentos externos para crescer, não conseguirá isso no próximo ano. ''O país precisa primeiro criar 1,5 milhão de postos de trabalho por ano para acomodar o número de pessoas que entram no mercado'', disse.
Sobre as eleições presidenciais, o presidente da Fiesp disse não se preocupar com o sucessor de Fernando Henrique Cardoso, em relação ao endividamento externo. ''Qualquer político vai entender que o Brasil precisa de dólares para crescer'', disse.
Piva, no entanto, afirmou que os empresários brasileiros ainda estão ''preocupados'' com as crises (Argentina, energética, EUA e eleições) que poderão influenciar no próximo ano. ''Vamos nos livrar dos quatro cavaleiros do Apocalipse em 2002'', afirmou.
Mesmo assim, ele disse que as políticas industrial e de competitividade estão na mira de todos os candidatos que já começaram a se posicionar para 2002. ''A Fiesp não quer uma política industrial como a dos anos 60 e 70, onde o governo escolhia quem seria o vencedor'', disse citando o exemplo da indústria argentina que, segundo ele, foi abandonada e agora sofre as consequências.
Piva participou, em São Paulo, de seminário da Amcham sobre 'Os novos desafios mundiais: o planejamento de 2002 e o quadro internacional''.
Brasil precisa crescer de 5% a 7% ao ano, diz presidente da Fiesp
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da Folha Online
O Brasil precisa retomar um crescimento de 5% a 7% ao ano ao mesmo tempo que deve respeitar seus compromissos monetários, afirmou o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horácio Lafer Piva.
''Crescimento de 2% ao ano é pequeno, mas é um crescimento'', afirmou.
Piva disse que 2002 será um ano 'interessante, cheio de notícias'', mas que não será ruim economicamente ou politicamente. Ele acredita, porém, que apesar de o país precisar atrair investimentos externos para crescer, não conseguirá isso no próximo ano. ''O país precisa primeiro criar 1,5 milhão de postos de trabalho por ano para acomodar o número de pessoas que entram no mercado'', disse.
Sobre as eleições presidenciais, o presidente da Fiesp disse não se preocupar com o sucessor de Fernando Henrique Cardoso, em relação ao endividamento externo. ''Qualquer político vai entender que o Brasil precisa de dólares para crescer'', disse.
Piva, no entanto, afirmou que os empresários brasileiros ainda estão ''preocupados'' com as crises (Argentina, energética, EUA e eleições) que poderão influenciar no próximo ano. ''Vamos nos livrar dos quatro cavaleiros do Apocalipse em 2002'', afirmou.
Mesmo assim, ele disse que as políticas industrial e de competitividade estão na mira de todos os candidatos que já começaram a se posicionar para 2002. ''A Fiesp não quer uma política industrial como a dos anos 60 e 70, onde o governo escolhia quem seria o vencedor'', disse citando o exemplo da indústria argentina que, segundo ele, foi abandonada e agora sofre as consequências.
Piva participou, em São Paulo, de seminário da Amcham sobre 'Os novos desafios mundiais: o planejamento de 2002 e o quadro internacional''.
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