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12/11/2001
-
16h33
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
Os eventos de hoje em Nova York novamente trouxeram incertezas para o mercado financeiro brasileiro, na opinião do ministro da Fazenda, Pedro Malan. "O acidente que aconteceu hoje pode ter aumentado a instabilidade", disse.
Malan não quis fazer previsões sobre o patamar de fechamento do dólar no final do ano e disse que o regime de câmbio flutuante não permite opiniões.
Sobre o recuo do dólar nas duas últimas semanas, Malan fez a seguinte afirmação: "Flutuação significa flutuar, e ela pode ser ascendente ou descendente".
O ministro, no entanto, disse que a taxa de câmbio em R$ 2,84 -patamar que atingiu uma semana após os atentados terroristas de 11 de setembro- era um flagrante exagero. "Quem buscou hedge [proteção] naquela tarde perdeu dinheiro agora", afirmou o ministro.
Sobre o "descolamento" do mercado cambial em relação a Argentina, Malan disse que essa percepção é resultado do superávit da balança comercial, da estabilidade da balança de pagamentos e dos sólidos fundamentos brasileiros. "A expressão descolar está sendo usada desde que o risco-país da Argentina disparou e o real continuou a se apreciar frente ao dólar. Somos parte do mesmo mundo", disse.
Malan participou, em São Paulo, de seminário da Amcham (Câmara Americana de Comércio) sobre "Os novos desafios mundiais: o planejamento de 2002 e o quadro internacional".
Acidente nos EUA pode ter aumentado a instabilidade, diz Malan
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da Folha Online
Os eventos de hoje em Nova York novamente trouxeram incertezas para o mercado financeiro brasileiro, na opinião do ministro da Fazenda, Pedro Malan. "O acidente que aconteceu hoje pode ter aumentado a instabilidade", disse.
Malan não quis fazer previsões sobre o patamar de fechamento do dólar no final do ano e disse que o regime de câmbio flutuante não permite opiniões.
Sobre o recuo do dólar nas duas últimas semanas, Malan fez a seguinte afirmação: "Flutuação significa flutuar, e ela pode ser ascendente ou descendente".
O ministro, no entanto, disse que a taxa de câmbio em R$ 2,84 -patamar que atingiu uma semana após os atentados terroristas de 11 de setembro- era um flagrante exagero. "Quem buscou hedge [proteção] naquela tarde perdeu dinheiro agora", afirmou o ministro.
Sobre o "descolamento" do mercado cambial em relação a Argentina, Malan disse que essa percepção é resultado do superávit da balança comercial, da estabilidade da balança de pagamentos e dos sólidos fundamentos brasileiros. "A expressão descolar está sendo usada desde que o risco-país da Argentina disparou e o real continuou a se apreciar frente ao dólar. Somos parte do mesmo mundo", disse.
Malan participou, em São Paulo, de seminário da Amcham (Câmara Americana de Comércio) sobre "Os novos desafios mundiais: o planejamento de 2002 e o quadro internacional".
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