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13/11/2001
-
07h51
da Folha de S.Paulo
A queda do jato da American Airlines, uma das maiores companhias aéreas do planeta, em Nova York, traz um novo choque para o setor aeronáutica, que passa por uma crise sem precedentes nos últimos dez anos (desde a Guerra do Golfo, em 1991).
A reação imediata foi uma nova desvalorização das ações de companhias aéreas e fabricantes de aeronaves. Na Bolsa de Nova York, a American chegou a perder 14% de seu valor, e suas ações caíram à menor cotação desde 1987. No fim do pregão, a desvalorização foi de 9%. A United (maior do país) caiu 5,4%, e a Delta, 10,5%. Já as ações das européias recuaram em média 5%.
Desde o começo do ano, por causa do desaquecimento econômico, o número de passageiros tem caído. Depois de 11 de setembro, a ocupação dos aviões desabou, e as companhias reduziram os vôos entre 15% e 20%.
Segundo a Iata (Associação Internacional do Transporte Aéreo, na sigla em inglês), 200 mil empregos foram perdidos. Algumas empresas deixaram de operar, como a belga Sabena, e outras só mantêm suas operações porque receberam ajuda do governo.
O Airbus da American caiu às 9h17 (horário local), 13 minutos antes da abertura do pregão em Wall Street. As Bolsas americanas iniciaram o dia em queda, mas depois os investidores puseram a apreensão de lado.
Com perspectiva de uma freada na demanda por jatos, os papéis da Embraer também foram afetados. Na Bolsa de São Paulo, as ações ordinárias (com direito a voto) desvalorizaram 3,74%.
Fora companhias aéreas, as perdas se concentraram entre empresas do setor de turismo. Desde os atentados, as perspectivas para o setor já eram sombrias e agora deverão se deteriorar. As reservas estão 15% abaixo dos níveis do ano passado, segundo a Organização Mundial do Turismo.
O acidente aconteceu no momento em que as aéreas recuperavam passageiros, depois de lançar promoções. Numa feira em Londres, executivos afirmaram que o ano que vem poderia não ser tão negativo. Mas as declarações vieram antes de o Airbus cair. Pierre Jeanniot, diretor-geral da Iata, chegou a afirmar: "Voar hoje é talvez mais seguro do que nunca. Precisamos deixar o dia 11 de setembro para trás."
Leia mais no especial Risco no Ar
Companhias aéreas sofrem novo golpe
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A queda do jato da American Airlines, uma das maiores companhias aéreas do planeta, em Nova York, traz um novo choque para o setor aeronáutica, que passa por uma crise sem precedentes nos últimos dez anos (desde a Guerra do Golfo, em 1991).
A reação imediata foi uma nova desvalorização das ações de companhias aéreas e fabricantes de aeronaves. Na Bolsa de Nova York, a American chegou a perder 14% de seu valor, e suas ações caíram à menor cotação desde 1987. No fim do pregão, a desvalorização foi de 9%. A United (maior do país) caiu 5,4%, e a Delta, 10,5%. Já as ações das européias recuaram em média 5%.
Desde o começo do ano, por causa do desaquecimento econômico, o número de passageiros tem caído. Depois de 11 de setembro, a ocupação dos aviões desabou, e as companhias reduziram os vôos entre 15% e 20%.
Segundo a Iata (Associação Internacional do Transporte Aéreo, na sigla em inglês), 200 mil empregos foram perdidos. Algumas empresas deixaram de operar, como a belga Sabena, e outras só mantêm suas operações porque receberam ajuda do governo.
O Airbus da American caiu às 9h17 (horário local), 13 minutos antes da abertura do pregão em Wall Street. As Bolsas americanas iniciaram o dia em queda, mas depois os investidores puseram a apreensão de lado.
Com perspectiva de uma freada na demanda por jatos, os papéis da Embraer também foram afetados. Na Bolsa de São Paulo, as ações ordinárias (com direito a voto) desvalorizaram 3,74%.
Fora companhias aéreas, as perdas se concentraram entre empresas do setor de turismo. Desde os atentados, as perspectivas para o setor já eram sombrias e agora deverão se deteriorar. As reservas estão 15% abaixo dos níveis do ano passado, segundo a Organização Mundial do Turismo.
O acidente aconteceu no momento em que as aéreas recuperavam passageiros, depois de lançar promoções. Numa feira em Londres, executivos afirmaram que o ano que vem poderia não ser tão negativo. Mas as declarações vieram antes de o Airbus cair. Pierre Jeanniot, diretor-geral da Iata, chegou a afirmar: "Voar hoje é talvez mais seguro do que nunca. Precisamos deixar o dia 11 de setembro para trás."
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